quinta-feira, 22 de julho de 2010

Histo e Embrio 2 odonto Turma C

Seguimento dos estudantes 2 odonto Turma C

92 comentários:

  1. CONHEÇAM OS SETE PASSOS DO ABP(APRENDIZADO BASEADO EM PROBLEMAS)
    Universidade de Pernambuco
    Instituto de Ciências Biológicas- Faculdade de Odontologia de Pernambuco
    Disciplina histologia e Embriologia oral- 2º período – 2010.2


    OS SETE PASSOS DA APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS



    1. Passo – Identificação e esclarecimento dos termos desconhecidos do caso; o relator lista os termos que ficaram pouco claros mesmo após a discussão.

    2. Passo – Definição do problema ou dos problemas a serem discutidos; todas as interpretações devem ser consideradas; o relator registra em lista os problemas concordantes;

    3. Passo – Sessão de tempestade de idéias para discutir o problema, ou problemas; sugestão de explicações com base no conhecimento prévio de cada membro, em conjunto, identificando lacunas; o relator registra toda a discussão.

    4. Passo – Revisão dos Passos 2 e 3 para ordenação das explicações; o relator organiza e reestrutura as explicações;

    5. Passo – Formulação dos objetivos de aprendizagem; consenso do grupo sobre os objetivos de aprendizagem; o tutor confere se são claros, abrangentes e apropriados;

    6. Passo – Estudo individual (ou em grupo) – os estudantes buscam informações sobre cada objetivo de aprendizagem;

    7. Passo – O grupo compartilha os resultados do estudo individual (ou em grupo), identificando as fontes de estudo; o tutor confere as informações e pode então argüir o grupo.



    FUNÇÕES DOS PARTICIPANTES DO GRUPO TUTORIAL




    • Coordenador: lidera o grupo durante a discussão; encoraja todos os membros a participar; mantém a dinâmica do grupo, controlando o tempo; assegura que o grupo cumpra as suas funções; garante que o relator acompanhe a discussão, fazendo um registro adequado;

    • Relator: registra os tópicos levantados pelo grupo; ajuda o grupo a organizar as idéias; participa da discussão; registra as fontes de estudo usadas pelo grupo;

    • Membro: segue os passos em seqüência; participa da discussão; ouve e respeita as contribuições de todos; formula perguntas; pesquisa todos os objetivos de aprendizagem; compartilha as informações com todos;

    • Tutor: encoraja os membros a participarem da discussão; ajuda o coordenador na dinâmica do grupo, controlando o tempo; confere os registros do relator; previne conversas paralelas; assegura a propriedade dos objetivos de aprendizagem; confere a compreensão do grupo; avalia o desempenho do grupo.

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  2. CASO CLÍNICO I

    Estava de plantão na maternidade da Encruzilhada (CISAM) um acadêmico do 7º período de medicina , também monitor da disciplina de Histologia e Embriologia da UPE, foi chamado na madrugada pelo médico de plantão para ajudá-lo no atendimento de uma paciente de aproxi-madamente 23 anos queixando-se de forte dor em baixo ventre e sangramento genital moderado após uso de misoprostol(Citotec). Durante o exame clínico a mesma referia atraso menstrual há ± 20 semanas e ao toque vaginal foi evidenciado um colo uterino obstétrico aberto, e grande quantidade de coágulos sanguíneos, tendo sido diagnosticado um caso de abortamento.
    No momento do procedimento a referida paciente expeliu espontaneamente grande quantidade de coágulo sanguíneo juntamente com o concepto sem vida além de uma ´´massa carnosa`` que parecia ser a placenta. Curioso e ético que era este estudante, o mesmo solicitou a paciente autorização para encaminhar o material expulso a disciplina de histologia e embriologia para que fosse realizado um exame macro e microscópico.
    Ao chegar na disciplina o material foi analisado pela equipe de professores que chegaram a conclusão que se tratava de um caso de abortamento em curso de 22ª semana de gestação e constatado que o mesmo apresentava uma face caracteristicamente humana com a calota craniana não desenvolvida , tratando-se de um caso de anencefalia.

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  3. estou aguardando as postagens do grupo.
    abraços a todos.

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  4. objetivos de aprendisagem - caso clínico 1

    1- Definir anencefalia.
    2- Reconhcer a anencefalia como causa de má formação.
    3- correlacionar má formação placentária com a má formação do feto.
    4- reconhecer o citotec como causa de má formação e abortamento.
    5- reconhecer outros motivos que podem ter causado a má formação, levando em consideração que a paciente já sabia da mal formação do concepto e tomou o citotec com a intenção do aborto.
    6- reconhecer a origem embrionária do neurocrânio.

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  5. pessoal, achei esse artigo sobre anencefalia que foi publicado na revista neurociencias. esse é o link do artigo:

    http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1802/351%20revisao.pdf

    vou colocar aqui algumas partes que achei importante para a discussão do caso. Quem quiser ver o artigo inteiro é só entrar nesse link ai em cima.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. A anencefalia é uma malformação congênita originada de uma neurulação anormal que ocorre entre o 23º e 28º dias de gestação resultando na ausência de fusão das pregas neurais e da formação do tubo neu¬ral na região do encéfalo. Trata-se então da forma letal mais comum do Sistema Nervoso Central, onde o feto anencéfalo a termo pode ser natimorto ou viver por algumas horas ou dias.
    (...)
    O desenvolvimento do embrião é facilmente perturbado durante a formação dos tecidos e órgãos, sendo o tipo de anomalia dependente de quais partes destes tecidos e órgãos estarão mais susceptíveis no mo¬mento de ação do teratógeno1. Nos humanos, o siste¬ma nervoso apresenta juntamente com o coração, uma sensibilidade mais prematura, com maior vulnerabilidade para doenças do tubo neural ocorrendo durante o período de 15 a 30 dias, visto que o ao fechamento do tubo neural ocorre entre o 23º e 26º para o neuróporo cefálico e 26º e 30º para o neuróporo caudal.
    (...)
    Na anencefalia, o encéfalo e o crânio são diminutos e o neonato geralmente não sobrevive, ocor¬rendo uma interrupção no conduto neural encefálico, sendo a causa um defeito na indução da placa precor¬dal do mesoblasto, ou uma má receptividade da placa neural competente20. Estudos acrescentam que a arqui¬tetura geral do cérebro é alterada, sendo os hemisférios desenvolvidos por debaixo da área de invaginação te¬lencefálica e bordas do conduto diencefálico que os re¬cobrem, ou seja, o tecido nervoso não é recoberto por nenhuma formação óssea nem cutânea (ectoderma).
    (...)
    a placa neural, aparece du¬rante a terceira semana e dá origem às pregas e ao início do tubo neural; portanto, uma perturbação da neuru¬lação pode resultar em anormalidades graves do encé¬falo e da medula espinhal, sendo que os defeitos do tubo neural estão entre as anomalias congênitas mais comuns. As evidências disponíveis sugerem que o dis¬túrbio básico (por ex: uma droga teratogênica) afeta o neuroectoderma, resultando na ausência de fusão das pregas neurais e da formação do tubo neural na região do encéfalo.
    (...)
    Segundo estudos epidemiológicos, a malforma¬ção esta relacionada a vários fatores de natureza gené¬tica e/ou ambiental1, tais como localização geográfica, sexo, etnia, raça, época do ano, classe social e histó¬rico familiar.
    Os fatores causadores de distúrbios do tubo neural provavelmente são de natureza genética, nutri¬cional e/ou ambiental, podendo também ser causadas por alterações na morfogênese ou histogênese do tecido nervoso, resultado de falhas no desenvolvimento de estruturas associadas como a notocorda, os somitos, o mesênquima e o crânio.

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  8. "Relatos mostram que na anencefalia em humanos, o encéfalo posterior aparece como uma massa vásculo esponjosa (estroma angiomatoso) na base do crânio, com ausência simétrica da calvária acima das órbitas."

    retirado do mesmo artigo.
    será que esse estroma angiomatoso pode ser a "´´massa carnosa`` que parecia ser a placenta." ??

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  9. Sobre o Citotec:

    - foi desenvolvido a cerca de vinte anos com a finalidade de produzir contrações no útero para apressar o parto ou para expulsar um feto já morto no útero de uma gestante;
    - depois, foi descoberto que o medicamento podia ser usado no tratamento da úlcera;
    - aos poucos algumas pessoas descobriram que ele provocava aborto;
    - o citotec atua apenas nas contrações do parto e a expulsão do feto. ELE NÃO AGE SOBRE O FETO, APENAS CAUSA A SUA EXPULSÃO.
    - o feto morre não por ter sido agredido, mas porque, se ele tem menos de seis meses, ao ser expulso morre asfixiado. Embora o feto tenha os pulmões formados a partir do primeiro mês de gestação, antes dos seis meses e fora do útero pode inalar o ar mas o oxigênio não consegue passar dos alvéolos para o sangue. O feto morre ao ar livre por asfixia, exatamente como ocorreria com uma pessoa que fosse estrangulada.

    Resumido do site: http://members.fortunecity.com/elianemonteiro/citotec.htm

    Então o citotec não é responsável pela má formação, apenas pelo aborto.

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  10. O Citotec foi desenvolvido com outro nome há cerca de vinte anos atrás, não para problemas de estômago nem para provocar abortos, mas para produzir contrações no útero quando era necessário apressar o parto ou expulsar um feto já morto do útero de uma gestante. Passados dez anos a droga ainda não tinha saído de seu estágio experimental, mas com a descoberta das qualidades terapêuticas de seu princípio ativo no tratamento de úlcera, deixou de ser pesquisado principalmente para produzir contrações no útero para apressar o parto e passou a ser comercializado para tratar úlceras. Mas, aos poucos, algumas pessoas descobriram que ele provocava o aborto, inclusive porque o fabricante escrevia na própria bula do remédio que este era contra-indicado para mulheres grávidas dado o risco de poder provocar um aborto. O remédio passou aos poucos a ser comprado, sem orientação médica, não mais para úlcera, mas para provocar o aborto, embora o laboratório desaconselhasse o seu uso no caso de gestantes.

    O Citotec atua apenas, ao que tudo indica, provocando contrações de parto e a conseqüente expulsão do feto, em qualquer idade gestacional. Ele não age, portanto, sobre o próprio feto, apenas provoca a sua expulsão. O feto morre não por ter sido agredido, mas porque, se ele tem menos de seis meses, ao ser expulso morre asfixiado. Embora o feto tenha os pulmões formados a partir do primeiro mês de gestação, antes dos seis meses e fora do útero pode inalar o ar mas o oxigênio não consegue passar dos alvéolos para o sangue. O feto morre ao ar livre por asfixia, exatamente como ocorreria com uma pessoa que fosse estranalgumas horas depois de ingerido, a mulher entra em trabalho de parto e expulsa o feto, mas mesmo depois disso as contrações tornam-se dificilmente controláveis. As dores abdominais são intensas, muito maiores do que se fosse um aborto natural, e a mulher pode começar a sangrar tanto e com tal volume crescente que é quase sempre obrigada a procurar um hospital. Em algumas mulheres sua ingestão não provoca efeito algum, nem mesmo a expulsão do feto; em outras, provoca apenas a expulsão do feto. Na maioria dos casos, porém, a expulsão do feto é seguida de hemorragias crescentemente violentas com o passar do tempo.
    gulada.

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  11. O sistema nervoso do neonato está sujeito a malformações ocasionadas em conseqüência de anormalidades ocorridas durante o período embrionário ou fetal. O período considerado mais importante para a formação do sistema nervoso do embrião é o da formação do tubo neural, a qual ocorre entre a terceira e quarta semana de gestação.


    A anencefalia encontra-se, indubitavelmente, entre as mais graves malformações congênitas do sistema nervoso central do embrião.

    A definição leiga de anencefalia é expressa como "monstruosidade consistente na falta de cérebro", conforme expresso em dicionário da língua portuguesa.[3]

    Em linguagem científica, define-se anencefalia como uma malformação decorrente do não fechamento do neuroporo anterior do tubo neural do embrião, oque implica na ausência ou formação defeituosa dos hemisférios cerebrais.Esta malformação ocorre no 26° dia de gestação, momento no qual ocorre o fechamento do tubo neural: o período crítico varia do 21º ao 26º dia.

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  12. Este comentário foi removido pelo autor.

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  13. Aqui é Thuanny Macêdo, não to conseguindo botar o meu nome no lugar do e-mail!

    1. Anencefalia: o que é isso?

    Literalmente, anencefalia significa ausência do encéfalo. Essa definição é falha, uma vez que o encéfalo compreende, além do cérebro, o cerebelo e o tronco cerebral. Os bebês anencéfalos, embora não tenham cérebro, ou boa parte dele, têm o tronco cerebral funcionando. O tronco cerebral é constituído principalmente pelo bulbo, que é um alongamento da medula espinhal. Controla importantes funções do nosso organismo, entre elas: a respiração, o ritmo dos batimentos cardíacos e certos atos reflexos (como a deglutição, o vômito, a tosse e o piscar dos olhos).

    Segundo o Comitê de Bioética do Governo Italiano, "na realidade, define-se com este termo uma má-formação rara do tubo neural acontecida entre o 16° e o 26° dia de gestação, na qual se verifica ‘ausência completa ou parcial da calota craniana e dos tecidos que a ela se sobrepõem e grau variado de má-formação e destruição dos esboços do cérebro exposto’"

    http://www.providaanapolis.org.br/quemeoan.htm

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  14. Sobre a origem do crânio:

    O crânio surge a partir do mesênquima, ao redor do encéfalo em desenvolvimento.

    É composto pelo viscerocrânio e pelo neurocrânio.

    O viscerocrânio é composto pelos ossos da face. Ele surge a partir dos primeiros arcos faríngeos do embrião. O neurocrânio compreende a calota e a base cranianas. A calota sofre ossificação intramembranosa, já a base do crânio sofre ossificação endocondral.

    Os ossos do crânio do recém-nascido têm grande plasticidade. Os que formam a calota são separados for suturas fibrosas de tecido conjuntivo denso. Além das suturas, também encontramos áreas fibrosas entre esses ossos, os fontículos.

    http://embrioufs.wordpress.com/

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  15. Já que o citotec não pode causar alterações no feto, provavelmente a anencefalia aconteceu por um problema genético ou algum evento anormal que ocorreu no período do desenvolvimento embrionário.
    E a ausência da calota craniana pode ter acontecido por causa da ausência do encefalo, já que os ossos do crânio se desenvolvem em volta dele.

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  16. ALGUNS ESTUDOS MOSTRAM A RELAÇÃO DO CITOTEC COM MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS:
    http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/agosto2003/ju224pg06.html

    Em linguagem científica, define-se anencefalia como uma malformação decorrente do não fechamento do neuroporo anterior do tubo neural do embrião, o que implica na ausência ou formação defeituosa dos hemisférios cerebrais.Esta malformação ocorre no 26° dia de gestação, momento no qual ocorre o fechamento do tubo neural: o período crítico varia do 21º ao 26º dia.

    Se considerarmos que a paciente usou o citotec APENAS na 22ª semana de gravidez, a causa da anencefalia não tinha relação com o medicamento.
    Vale lembrar que o caso não cita o uso do medicamento em outros períodos da gravidez.

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  17. A placenta se forma no final da quarta semana. Neste período também o neuróporo rostral já está fechado.

    Acho que a causa da anencefalia foi pelo não fechamento do neuróporo, não tendo relação com uma possível má formação da placenta. Quanto ao não desenvolvimento da calota craniana, pode ser conseqüência da anencefalia. E o aborto foi causado pelo citotec, já que em casos de anencefalia a gravidez pode ser levada normalmente.

    Dêem suas opiniões pessoal!

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  18. concordo com thuanny e victor. ao que tudo indica, a anencefalia foi causada por outros fatores de natureza genénetica e/ou ambiental.
    visto que o citotec só ocasionaria a anencefalia no caso de ter sido tomado no periodo de formação do encéfalo. como consta no caso que a paciente ingeriu o remédio na 22ª semana de gestação, o citotec nao teria relação com a má formação e sim com o aborto, causado pelas contraçoes uterinas.

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  20. Não encontrei relação direta do uso de citotec e anencefalia em qualquer mês do desenvolvimento.Na própria bula do remédio, em contra indicações, informa que não são conhecidas relações (CYTOTEC pode pôr em risco a gravidez e seus efeitos sobre o feto humano em desenvolvimento não são conhecidos-http://www.medicamentobrasil.com.br/produtos_descricao_bulario.asp?codigo_bulario=1604).


    No site da UNICAMP(http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/agosto2003/ju224pg06.html),o mesmo que Victor já havia indicado, pesquisas mostram o surgimento da SEQUÊCIA DE MOEBUIS associado ao uso declarado, em algunos casos , do citotec.É como se o citotec tivesse sido administrado de forma errada (diferença na dosagem ou no intervalo de tempo),mas não causou anencefalia.

    Suponho que as possíveis falhas nas formações do feto que caracterizam a SEQUÊCIA DE MOEBIUS são causadas por um parcial descolamanto da placenta,devido às contraçoes ocasionadas pelo sintético,o que afetaria a irrigação parcialmente para o feto.


    Em resumo:o citotec está relacionado com a expulsão do feto,SEQUÊCIA DE MOEBIUS,mas não com a anencefalia.

    A anencefalia ,ai vou concordar com Victor,Thuanny e Raquel,tem mais uma relação genética/ambiental.Então a paciente já deveria saber das condições do feto,até porque se detecta por ultra-sonagrafia,e fez uso do citotec para provocar as contrações uterinas.

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  22. "Síndrome Moebius

    A Síndrome ou Seqüência de Möebius é uma doença congênita caracterizada por uma paralisia facial (perda de movimentos do rosto) que pode ser total (quando a pessoa não consegue realizar nenhum movimento com os músculos da face) ou parcial (quando a pessoa consegue realizar alguns movimentos, porém reduzidos).

    Embora ainda não se tenha o conhecimento da causa desta doença, sabe-se que ela pode ter sido ocasionada por etiologia genética, por falta suplência sanguínea na fase embriogênica ou por ação teratogênica, como por exemplo, pelo uso indevido do misoprostol."
    Em http://www.virtual.unifesp.br/home/card.php?obj=58.

    A única má formação que o citotec causa é essa.Não vi relação entre citotec e anencefalia.

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  23. minha gente eu tava vendo aqui e vi que anencefalia pode ser provocada por problemas ambientais como:
    infecções pré-natais, antagonistas de ácido fólico, água mineral, hipertensão materna, um fator desconhecido no tubérculo da batata.Porém o fator genetico é mais provavel!

    No Brasil, entretanto, existe expressivo posicionamento de que ahipossuficiência de ácido fólico é o fator de maior relevância para a incidência da anencefalia.

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  24. Mortes por hemorragias no uso do Citotec não são muito comuns. Em alguns casos a hipersensibilidade da mulher para com o remédio pode ser tal que o remédio provoca uma ruptura repentina de útero, logo ao ser ingerido ou mesmo mais tarde. A ruptura de útero pode se dar mais facilmente em mulheres que tiveram anteriormente um histórico com partos cesarianos ou em gestações mais avançadas.Às vezes, o remédio produz o descolamento da placenta, com a consequente morte do bebê, mas o feto não é, todavia, expulso.

    http://members.fortunecity.com/elianemonteiro/citotec.htm
    sitesms.curitiba.pr.gov.br/saude/sms/protocolos/urg_emer.

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  25. Segundo o Deputado Federal e professor titular de ginecologia da USP José Aristodemo Pinotti:

    A anencefalia é resultado da falha de fechamento do tubo neural, decorrente da interação entre fatores genéticos e ambientais, durante o primeiro mês de embriogênese. O reconhecimento de concepto com anencefalia é imediato. Não há ossos frontal, parietal e occipital. A face é delimitada pela borda superior das órbitas que contém globos oculares salientes. O cérebro remanescente encontra-se exposto e o tronco cerebral é deformado. Hoje, com os equipamentos modernos de ultra-som, o diagnóstico pré-natal dos casos de anencefalia tornou-se simples e pode ser realizado a partir de 12 semanas de gestação. A possibilidade de erro, repetindo-se o exame com dois ecografistas experientes, é praticamente nula.

    Na gravidez de fetos anencefálos, as gestantes contraem varia complicações como, por exemplo: deslocação da placenta, o trabalho de parto demora de 2 a 3 vezes mais, 3 a 5 vezes maior a incidência de hipotonia uterina e hemorragia no pós-parto. Pelo fato da mulher não amamentar, também a involução uterina é mais lenta, suscitando sangramentos.

    Nos fetos que nascem anencefálos, 75% deles já nascem mortos e os que sobrevivem tem uma expectativa extra-uterina de no máximo 48 horas. Existem casos de alguns que nasceram e conseguiram sobreviver alguns dias. No Brasil existe um caso isolado tem um bebê que conseguiu sobreviver três anos, mas o seu desenvolvimento físico era inferior ao de sua idade e ele não podia falar, andar e enxergar.



    Fonte: http://www.webartigos.com/articles/1101/1/O-Aborto-De-Fetos-Anencefalos/pagina1.html#ixzz0wLvi2OsP

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  26. Achei um artigo muito interessante nesse site: http://www.usp.br/nemge/textos_relacoes_juridicas/anencefalia_silvafranco.pdf
    ...no item ”3 – Considerações médicas” ele fala sobre a formação do feto e do seu sistema nervoso..

    Segundo este artigo: “a anencefalia caracteriza-se pela ausência de uma
    grande parte do cérebro, pela ausência da pele que teria de cobrir o crânio na zona do cérebro anterior, pela ausência de hemisférios cerebrais e pela exposição exterior do tecido nervoso hemorrágico e fibrótico”[...]
    “a falta do hipotálamo, o desenvolvimento incompleto da hipófise e do crânio, com estruturas faciais alteradas, que dão ao anencéfalo uma aparência grotesca, e anormalidades nas vértebras cervicais. Os olhos podem parecer, de um modo geral, normais, mas o nervo ótico, se existente, não se estende até o cérebro." [...]

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  27. “No desenvolvimento embrionário, por volta do décimo oitavo dia, inicia-se a
    constituição do sistema nervoso com a formação da placa neural. “A superfície do ectoderma se espessa e
    começa a enterrar-se e dobrar-se sobre si mesma perto da junção do futuro cérebro e da medula espinhal no meio do embrião. As cristas neurais ectodérmicas de cada lado aproximam-se entre si e fundem-se de modo que o tubo enterra-se debaixo da superfície”(...) “O tubo neural formará o cérebro e a medula espinhal, os dois componentes do sistema nervoso central e a crista neural originará todos os neurônios cujos corpos celulares estão localizados no sistema nervoso periférico dos nervos, gânglios e plexos” 5 .
    Nesse processo de desenvolvimento embrionário, podem ocorrer, no entanto,
    malformações de maior ou de menor gravidade. Uma delas – por sinal, a mais severa de todas – é a
    anencefalia6. O tubo neural, na sua porção anterior, deve fechar-se por volta do vigésimo quarto dia após a concepção quando o embrião já possui um tamanho da ordem de 4,5mm. Se o fechamento não suceder,
    apresenta-se uma anomalia embrionária idônea a produzir gravíssimas alterações anatômicas.
    Como descreve Mario Sebastiani 7, “a anencefalia caracteriza-se pela ausência de uma
    grande parte do cérebro, pela ausência da pele que teria de cobrir o crânio na zona do cérebro anterior, pela ausência de hemisférios cerebrais e pela exposição exterior do tecido nervoso hemorrágico e fibrótico”. O quadro do feto anencéfalo não se resume apenas às seqüelas já referidas. Inclui ainda “a falta do hipotálamo, o desenvolvimento incompleto da hipófise e do crânio, com estruturas faciais alteradas, que dão ao anencéfalo uma aparência grotesca, e anormalidades nas vértebras cervicais. Os olhos podem parecer, de um modo geral, normais, mas o nervo ótico, se existente, não se estende até o cérebro. Bem por isso, tem o feto anencéfalo a aparência de uma rã na medida em que é totalmente carente da calota craniana e da cobertura das estruturas neurológicas restantes, com uma protusão dos olhos secundada pela ausência do osso frontal que conforma a parte superior da órbita craniana” 9. É esta aparência que diferencia a anencefalia de outros transtornos que podem ser produzidos também pelo não fechamento do tubo neural e que acarretam outras tantas anomalias graves, como a espinha bífida, com ou sem mielomengocele. Não obstante os defeitos congênitos já referidos, o feto anenecefálico possui, no entanto, o tronco cerebral cuja existência propicia vários reflexos.Apesar da carência das estruturas cerebrais (hemisférios e córtex), o que ocasiona a total impossibilidade do exercício “de todas as funções superiores do sistema nervoso central que se relacionam com a existência da consciência e que implicam a cognição, a vida de relação, a comunicação, a afetividade, a emotividade”, o feto anencéfalo, em razão do tronco cerebral, preserva, de forma passageira, as “funções vegetativas, que controlam, parcialmente a respiração, as funções vasomotoras e as dependentes da medula espinhal” 10. Por todas essas graves carências do processo de desenvolvimento embrionário, o anencéfalo guarda, em altíssimo percentual, incompatibilidade com os estágios mais avançados da vida intra-uterina e total incompatibilidade com a vida extra-uterina. [...] ”

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  28. Livro “embriologia clínica”quinta edição Keithi L. Moore e T.V.N. Persaud

    Desenvolvimento do crânio

    O crânio se forma a partir do mesênquima que envolve o encéfalo em desenvolvimento. Consiste no neurocrânio, um envoltório protetor do encéfalo, e do viscerocrânio, o esqueleto das mandíbulas(os ossos da face).
    - Neurocrânio cartilaginoso: de inicio o neurocranio cartilaginoso, ou condrocranio, consiste na base cartilaginosa do crânio em formação, que resulta da fusão de varias cartilagens. Mais tarde, a ossificação endocondral do endocrânio vai formar os ossos da base do crânio. O padrão de ossificação dos ossos do crânio apresenta uma seqüência definida, começando pelo osso frontal e seguida pelo osso occipital, osso basesfenóide e osso etmóide. A cartilagem paracondral ou placa basal forma-se em torno da extremidade cefálica da notocorda e se funde com as cartilagens derivadas das regiões do esclerótomo dos somitos occipitais. Esta massa cartilaginosa contribui para a base do osso occipital; posteriormente, crescem extensões em volta da extremidade cefálica da medula espinhal, formando os limites do forame magno. A cartilagem hipofisária desenvolve-se em torno da hipófise ou glândula pituitária em formação, fundindo-se para formar o corpo do osso esfenóide. As trabéculas craniais fundem-se e formam o corpo do osso etmóide. A ala orbitalis forma a asa menor do osso esfenóide. Em torno do ouvido interno em desenvolvimento, aparecem as cápsulas perióticas ou vesículas óticas e formam as porções petrosa e mastóideas do osso temporal. As cápsulas nasais desenvolvem-se em torno dos sacos nasais e contribuem para a formação do osso etmóide.
    - Neurocrânio membranoso: no mesenquima do topo e dos lados do encéfalo ocorre ossificação intramembranosa, formando o epicrânio(abóbada craniana) durante a vida fetal e a primaira infância os ossos chatos do epicrânio são separados por membranas de tecido conjuntivo denso que constituem junturas fibrosas chamadas suturas. Existem seis grandes áreas fibrosas onde varias suturas se cruzam chamadas fontanelas. A flexibilidade dos ossos e suas conexões frouxas nas suturas permitem que o epicrânio sofra mudanças e forma, denominadas moldagem, durante o parto.
    - Viscerocrânio cartilaginosa:Esta parte do crânio fetal deriva do esqueleto cartilaginoso dos primeiros dois pares de arcos braquiais ou faríngeos. A extremidade dorsal da cartilagem do primeiro arco(cartilagem de Meckel), forma dois ossos do ouvido médio, o martelo e a bigorna. A extremidade dorsal da cartilagem do segundo arco(cartilagem de Reichert) forma o estribo do ouvido médio e o processo estilóide do osso temporal. A sua extremidade ventral ossifica-se para formar o pequeno corno e a parte superior do corpo do osso hióide. As cartilagens do terceiro, quarto e sexto arcos só são encontradas nas porções ventrais dos arcos. A cartilagem do terceiro arco da origem ao corno maior e à parte inferior do osso hióide. As cartilagens do quarto e sexto arcos branquiais fundem-se para formar as cartilagens laríngeas, exceto a epiglote.
    -Viscerocrânio membranoso: Ocorre ossificação intramembranosa na proeminência maxilar do primeiro arco branquial, formando, subsequentemente os ossos maxilar, zigomático, e porção escamosa do temporal. A porção escamosa do osso temporal torna-se, mais tarde, parte do neurocrânio. O mesênquima da proeminência mandibulardo primeiro arco condensa-se em torno da sua cartilagem (cartilagem de meckel), sofrendo ossificação intramembranosa para formar a mandíbula. Também ocorre alguma ossificação endocondral no plano médio do queixo e no côndilo mandibular.

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  29. Muito interessantes todos os tópicos postados aqui, e o que me resta falar é que eu concordo com o que Victor,Thuanny e Raquel falaram aqui. A anecefalia já existia, já que se trata de erro congênito e pela idade da gestação... e que o Citotec apenas causa as contrações para a expulsão do feto.
    Vou postar algumas curiosidades que eu achei aqui sobre o uso do Citotec para o aborto.

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  30. Achei nesse site
    http://www.nice-a-beauty.com/use-misoprostol-cytotec-abortion-pills__pt.html

    Alguns trechos que explicam como utilizá-lo.

    (..)
    Estudos têm demonstrado que o Misoprostol (Cytotec) pode ser usado para encerrar gestações de qualquer gestação.

    (..)
    Diversos estudos realizados têm mostrado que a administração da casa Misoprostol (Cytotec) é eficaz e seguro de até 9 semanas. Necessidade de ter cuidado quando se administram o Misoprostol (Cytotec), para além abortos 9 semanas de gravidez porque concluídas as doses de 0-12 semanas aqui indicados são demasiado elevados para uso posterior, em 13-22 semanas.

    (..)
    0 - 12 semanas (menos de 63 dias de gestação)
    800mg vaginalmente, a cada 12 horas, até 3 vezes.

    13 - 22 semanas (mais de 63 dias de gestação)
    400mg vaginalmente, a cada 3 horas, até 5 vezes.

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  31. No mesmo site também fala sobre o índice de resultados:

    Na maioria dos casos, a expulsão do produto da concepção ocorre horas após o uso do Misoprostol (Cytotec):

    **cerca de 70% das mulheres tenham concluído o aborto durante as primeiras 12 horas.
    **cerca de 80% têm completar o aborto durante as primeiras 24 horas.
    **cerca de 95% têm completar o aborto no prazo de 48 horas após a dose inicial.

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  32. Vendo fotos de fetos com anencefalia, percebi que há relação com o não desenvolvimento da calota craniana.

    Quem quiser ver tem no google imagens.

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  33. Pessoal, já em outro site, achei 'curiosidades', quer dizer, perguntas mais frequentes sobre a anencefalia.

    Crianças mais afetadas?
    A anencefalia afeta mais meninas do que meninos.

    Ocorrência?
    Aproximadamente uma criança para cada 1000 nascimentos (Europa Central). Essa taxa varia de acordo com as populações (Sadler, 2005).

    O que causa a anencefalia?
    Ainda não se sabe o que causa a anencefalia. Provavelmente ela é desencadeada por uma combinação de fatores genéticos e ambientais (Sadler 2005). Sabe-se, contudo, que a ingestão de ácido fólico antes da concepção pode prevenir em mais de 50% a ocorrência de DSTN. Alguns medicamentos como a pílula anticoncepcional, o ácido valpróico (anticonvulsivante), drogas antimetabólicas e outras reduzem os níveis absorção de ácido fólico, daí sua ingestão aumentar o risco de dar à luz uma criança com anencefalia.

    Ela é causada por alguma coisa que os pais fizeram?
    Não, ninguém é culpado por o bebê ter anencefalia.

    Expectativa de vida?
    25% das crianças anencéfalas que vivem até o fim da gravidez morrem durante o parto; 50% têm uma expectativa de vida de poucos minutos a 1 dia; 25% vivem além de 10 dias.

    Em que estágio a anencefalia pode ser diagnosticada?
    Um especialista experiente usando um exame de ultra-som de alta resolução pode detectar a anencefalia logo pela 10ª semana. Em circunstâncias não ideais, contudo, a anencefalia não pode ser detectada ou excluída por um exame de ultra-som até a 16ª semana de gravidez. Os níveis de Alfa Feto Proteína podem ser medidos por exame do soro materno (exame de sangue).

    O que é AFP?
    O feto, através da urina, libera no líquido amniótico uma proteína chamada alfafetoproteína (AFP). O tecido exposto de uma criança sofrendo de um DSTN(defeitos de soldadura do tubo neural) libera maiores quantidades de AFP no líquido amniótico. O AFP então entra na corrente sanguínea da mãe através da placenta e pode assim ser medido.

    O diagnóstico é confiável?
    A anencefalia é uma má-formação muito fácil de ser vista em um exame de ultra-som. Se um médico qualificado faz um diagnóstico de exame de ultra-som após a 16ª semana, a probabilidade de erro é mínima.

    Como se parece uma criança anencéfala?
    O corpo de uma criança anencéfala é inteiramente inafetado. Entretanto, falta a calota craniana a partir das sobrancelhas. Um tecido neural de cor vívida vermelho-escura coberto apenas por uma fina membrana pode ser visto através de uma abertura na cabeça. O tamanho dessa abertura varia consideravelmente de uma criança para outra. Os globos oculares podem projetar-se por causa de uma má-formação das órbitas, motivo pelo qual as crianças anencéfalas são às vezes descritas pejorativamente como parecendo rãs.

    Pode uma criança anencéfala sentir ou fazer alguma coisa?
    Os médicos podem eventualmente lhe dizer que uma criança anencéfala não pode ver nem ouvir, nem sentir dor, que ela é comparável a um vegetal. Contudo, isso não condiz com a experiência de muitas famílias que têm tido um filho anencéfalo. O cérebro é afetado em graus variados, de acordo com a criança; o tecido cerebral pode alcançar diferentes estágios de desenvolvimento. Algumas crianças são capazes de engolir, comer, chorar, ouvir, sentir vibrações (sons altos), reagir a toques e mesmo à luz.

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  34. CONTINUANDO...

    Pode uma criança anencéfala sentir ou fazer alguma coisa?
    Os médicos podem eventualmente lhe dizer que uma criança anencéfala não pode ver nem ouvir, nem sentir dor, que ela é comparável a um vegetal. Contudo, isso não condiz com a experiência de muitas famílias que têm tido um filho anencéfalo. O cérebro é afetado em graus variados, de acordo com a criança; o tecido cerebral pode alcançar diferentes estágios de desenvolvimento. Algumas crianças são capazes de engolir, comer, chorar, ouvir, sentir vibrações (sons altos), reagir a toques e mesmo à luz.

    Qual é o índice de recorrência ?
    Na maioria dos casos, é uma anomalia isolada e é muito improvável que possa ocorrer novamente na mesma família. Estatisticamente, a taxa de recorrência para uma mulher que já teve um filho anencéfalo é 4%.

    O SITE FOI:
    http://www.anencephalie-info.org/p/perguntas.php#4

    P.S.: Nesse site também tem uma foto que mostra como é um bebê com esse defeito. É bom pra quem não tem a noção de como seria :)

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  35. O comentário de Thalita confirma que a característica de uma criança com anencefalia é o não desenvolvimento da calota craniana. O trecho:

    "O corpo de uma criança anencéfala é inteiramente inafetado. Entretanto, falta a calota craniana a partir das sobrancelhas..."

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  36. muito bem thalita vejo que você arpofundou-se no assunto, procurou ver a até a epidemiologia dos casos de anecefalia.

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  37. Bem.............tendo em vista todo o material exposto e as conclusões já tiradas,pode-se fazer algumas correlações com o caso clínico:


    As fortes dores embaixo do ventre e a hemorragia moderada relatada pela paciente,revela dois dos sinais clínicos que persistem após o aborto provocado pelo misoprostol(CITOTEC),uma vez que esse medicamento tem como um dos efeitos colaterais fortes contrações uterinas que podem persistir após a expulsão do feto,ocasionando,assim,lesões intrauterinas que resultam em hemorragias moderadas a intensas.



    Além disso,a paciente colocou em questão o fato de ter um atraso menstrual há pelo menos 20 semanas,podemos então pressupor o conhecimento prévio,por parte da paciente,de uma possível gravidez e também da relação do CITOTEC com processos abortivos,posto que esse medicamento e seus efeitos são amplamente discutidos em meios de comunicação de massa,como por exemplo a internet.Pode levar em questão também,o fato da ocorrência de anecefalia e a possível administração desse medicamento por algum especialista,posto que esse medicamento pode ser usado em ambiente hospitalar,porém, de comercialização proibida,contudo,com base no material postado,mostrou-se incompatível relacionar a anecefalia com a administração do CITOTEC.Cabe levar em consideração também alguns conceitos legais sobre o assunto,sendo eles vistos no seguinte trecho retirado do site "www.ejef.tjmg.jus.br" : "Como se percebe, a situação trazida a lume é angustiante, diante da constatação técnica e médica de vida inviável, tratando-se de matéria altamente complexa, fundada, essencialmente, no princípio da dignidade da pessoa humana, consagrado no art. 1º, inc. III, da Constituição da República, no direito à preservação da autonomia da vontade, na liberdade, legalidade e no direito à saúde, tendo pertinência com os direitos humanos que asseguram à gestante a liberdade de prosseguir ou interromper a gravidez na hipótese de anencefalia fetal, com alto risco de vida para a mesma"

    Bem,durante os exames clínicos,evidenciou-se sinais de um colo uterino abstétrio aberto e grande quantidade de coágulo sanguíneo.Isso reforça a tese do uso de CITOTEC,pois caracteriza o fato abortivo como sendo de caráter induzido,visto que a presença de coágulos resulta de um processo inflamatório.

    A retirada do concepto sem vida durante o procedimento e a conclusão, posteriormente, de um caso de anecefalia fetal leva nos a colocar o fato de que fetos com essa anomalia,ante a ausência de calota craniana irreversível,são incompatíveis com a vida,cabendo ,assim,a nós a pensar o possível sofrimento da paciente,caso a gestação prosseguisse, no âmbito emocional, vivido em razão da dita anomalia, o que atinge,também,o seu bem estar físico, mental e psicológico, afetando assim a sua saúde.

    Quanto a "massa carnosa" retirada,pode se tratar da placenta,posto que,o CITOTEC pode sim induzir o rompimento da mesma ,como também,o possível deslocamento desta,podendo levar o feto à morte,como já citado em postagens anteriores.

    Então,ao receber a paciente em fase final do processo abortivo,é realizado um procedimento de curetagem no útero para retirar os restos placentários e fetais,pois a retenção deses restos pode resultar em um acúmulo de pus no útero e posterior circulação do pus no sangue, chamado de septicemia.Também pode acontecer de na curetagem dos tecidos retidos,se tornar necessário remover também uma parte de tecidos endometriais,que é a parte mais interna do útero,levando ,assim,o risco das paredes que constituem o endométrio de se aderirem uma à outra causando a esterilidade da mulher.


    Bem,essa é uma visão geral que eu tive do caso,mas vou procurar algumas curiosidades e aprofundar mais no assunto estudado.

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  38. PESSOAL!!!
    QUE IMPORTÂNCIA TEM AS CÉLULAS DA CRISTA NEURAL PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ESTRUTURAS DA CABEÇA E PESCOÇO?

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  39. No ponto de vista jurídico,há alguns conceitos relacionados à abortos retirados do link abaixo:

    http://br.monografias.com/trabalhos2/legalidade-do-aborto/legalidade-do-aborto.shtml

    "O art. 128 do CP prevê duas hipóteses nas quais a interrupção da gestação ou aborto não sofrerá punição. Uma das hipóteses é o aborto necessário, quando não há outra forma de salvar a vida da gestante, ou seja, quando a continuidade da gestação levará, sem sombra de dúvidas, à morte da gestante.

    A segunda hipótese prevista no referido artigo é o aborto humanitário ou sentimental. Neste caso, não se pune a interrupção da gravidez decorrente de estupro, sendo requisito indispensável que a gestante consinta com a prática abortiva.

    Nota-se que, se a interrupção da gestação for embasada em qualquer outro fundamento, a conduta será tida por ilícita, sofrendo o agente a incidência da pena cominada pelos arts. 124 a 126 do CP."

    Tendo em vista do que foi dito,pode concluir que não haverá discussão quanto à legalidade do abortamento de anencéfalos se a gestação puder ser enquadrada nas hipóteses literalmente previstas no Código Penal de inaplicabilidade da pena.

    Entretanto, em não sendo possível tal enquadramento, restará a necessidade de se definir se aquele que pratica o abortamento de fetos com esta característica estará submetido à incidência da norma incriminadora ou poderá, a exemplo dos demais casos, ser beneficiado, tendo sua conduta como permitida.
    Assim,percebe-se a complexidade do assunto ,além do âmbito das ciências médicas,no âmbito sociopolítico.

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  40. Este comentário foi removido pelo autor.

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  41. Pa demo.......thiago allison..........n consegui mudar o nome do emal como thuanny...


    Bem,buscando respostas para a questão do professor ,as células da crista neural,juntamente com os placódios ectodérmicos formam os neurônios dos glânglios sensitivos craniais V, VII,IX e X (Gânglios motores viscerais),células de Schwann ,células "C" da glândula tireóide ,anfícitos (envolvem os gânglios sensitivos),Dura-máter e aracnóidecomo,como também,estruturas da região buco-facial ligadas a eles,como os ossos nasal,o osso lacrimal,zigomático,maxila,mandíbulae osso hióide.
    Sendo assim,as células da crista neural são de fundamental importância para a formação da composição sensitiva da cabeça e pescoço,posto que é umas das formadoras do plexo sensitivo da face e de importantes estruturas ósseas.
    Sua relação com a anencefalia consiste no fato de ter o tubo neural como estrutura precursora de sua composição,sendo que em casos de anencefalia fetal --onde é observado a má formação do tubo neural,falha na parte cranial da placa neural,onde o neuropóro anterior não se fecha,assim,falta a força da pressão positiva do fluido cérebro-espinhal no interior do tubo neural para expandir-se em vesículas e fendas--a consequente má formação das cristas neurais resulta em processos de má formação das estruturas dela originárias já citadas inicialmente.

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  42. As cristas neurais se diferenciam os neurônios sensitivos, cujos prolongamentos centrais ligam-se ao tubo neural, e os prolongamentos periféricos aos dermátomos dos somitos, á medula da glândula supra-renal, ás células de Schwann e a outros elementos.

    Em determinada idade do embrião temos o tubo neural no meio, rodeado de goteira nas extremidades. O crescimento das paredes do tubo neural dá origem a seis lâminas. As duas lâminas alares e as duas basais derivam neurônios e núcleos ligados respectivamente á sensibilidade e á motricidade.
    (Machado, 1993).

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  43. O CYTOTEC atua apenas, ao que tudo indica, provocando contrações de parto e a conseqüente expulsão do feto, em qualquer idade gestacional. Ele não age, portanto, sobre o próprio feto, apenas provoca a sua expulsão. O feto morre não por ter sido agredido, mas porque, se ele tem menos de seis meses, ao ser expulso morre asfixiado.
    http://cytotec.blogspot.com/

    Sendo assim o cytotec não tem relação com má formação congênita,pois ele não age sobre o feto, apenas provoca sua expulsão.
    A paciente tomou o cytotec com intenção de aborto,pois devia ter o conhecimento da anencéfalia do feto.

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  44. Valda Lúcia

    Bem,todos os comentários postados são interessantes,concordo que o uso do CYTOTEC não tenha influenciado na má formação da calota craniana, pois tava lendo uma coisa bem interessante em relação a anencefalia, apesar de todos já terem comentado sobre, mas vale "relembrar".
    É um trecho bem resumido q li no livro de Genética Médica de Thompson & Thompson 5a. Ed., falava que a anencefalia é um defeito do tubo neural,que se caracteriza pela ausência do prosencéfalo, meninges, abóbada craniana e pele. Muitos bebês com anencefalia são natimortos e os que nascem vivos sobrevivem no máximo algumas horas e 2/3 dos bebês afetados são do sexo femino.

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  45. Até então concordo com todos que não foi o uso do Cytotec a causa da anencefalia.

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  46. . A anencefalia pertence à família de defeitos de soldadura do tubo neural (DSTN). Essa má-formação congênita ocorre entre o 20º e o 28º dia após a concepção (Sadler 1998). As células da placa neural constituem o sistema nervoso do embrião. Em um desenvolvimento normal, elas dobram sobre si mesmas a fim de criarem o chamado tubo neural, que então se torna a coluna vertebral e dentro dela a medula espinhal. Depois de muitas transformações, o pólo superior do tubo neural finalmente torna-se o cérebro. Pode-se comparar esse processo com uma moeda cujas bordas unem-se ao centro. No caso de um DSTN, o tubo neural é incapaz de se fechar completamente. A anencefalia ocorre quando o final da extremidade superior do tubo neural deixa de se fechar. Crianças com esse distúrbio nascem sem couro cabeludo, calota craniana, meninges, cérebro com seus hemisférios e cerebelo, embora normalmente tenham preservado o tronco cerebral. O tecido cerebral restante é protegido somente por uma fina membrana. A criança é cega, surda e não tem ou tem muito poucos reflexos. Cerca de 40% dos fetos anencefálicos morre intra-útero e 25% ao nascer. Aqueles que sobrevivem têm uma expectativa de vida de poucas horas, poucos dias e muito raramente poucos meses.E tem como causa fatores ambientais e genéticos.

    http://www.anencephalie-info.org/p/perguntas.php

    Células da Crista neural:
    Células da crista neural formarão os neurônios dos gânglios sensitivos espinhais e dos nervos cranianos sensitivos V,VII, VIII, IX, e X , assim como todas as células somestésicas do sistema nervoso periférico, e a maior parte das células autonômicas periféricas assim como alguns outros elementos celulares neurais.

    http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial/brunorsns1.htm

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  47. Quais os constituintes do esqueleto axial e como eles se desenvolvem?
    Como ocorre a formação do condrocrânio e a partir de que semana ele começa a ser formado?

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  48. Este comentário foi removido pelo autor.

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  49. O esqueleto axial éformado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.

    1-Esqueleto axial

    1.1-Caixa craniana

    Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, zigomático, maxilas e mandíbula.

    1.2-Coluna vertebral

    É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (coccix).

    1.3-Caixa torácica

    É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).

    http://www.afh.bio.br/sustenta/sustenta1.asp

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  50. Na região da cabeça, as células da crista neural diferenciam-se em mesênquima e têm um papel importante na formação dos ossos da face e do crânio. Os somitos e somitômeros occipitais, também contribuem, para a formação da abóbada craniana e da base do crânio, existindo três possibilidades de crescimento, que irão permitir fazer a distinção entre crescimento dos tecidos moles e dos tecidos duros e que são:
    • Aumento do tamanho das células (hipertrofia), que ocorre em várias circunstâncias específicas; • Aumento do número de células (hiperplasia), que é consideravelmente importante em todas as formas de crescimento;
    • Aumento do tamanho das células que segregam material extracelular, sendo este mineralizado - fenómeno de extrema importância no crescimento esquelético.
    O crescimento dos tecidos moles e da cartilagem não calcificada, dá-se, pela combinação de hiperplasia e hipertrofia. Todavia, a secreção de material extracelular pode acompanhar este processo. Este tipo de crescimento é importante dado que a maior parte do sistema esquelético é originalmente modelada em cartilagem através de um processo denominado de ossificação endocondral.

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  51. O comentário anterior é meu é q houve um equívoco

    Continuando...

    O auge do desenvolvimento do esqueleto cartilaginoso ocorre durante o terceiro mês de vida intra-uterina. Nesta fase, uma lâmina contínua de cartilagem, estende-se da cápsula nasal, posteriormente, até ao Orifício Magnum na base craniana. Nos estágios precoces, o tamanho extremamente pequeno do embrião faz com que o condroesqueleto seja maleável e composto por lâminas finas. Pelo facto de a cartilagem ser um tecido quase avascular, é nutrida por difusão das camadas mais externas. Nos estágios posteriores não é possível esta nutrição por difusão, sendo este tecido, suprido, por vasos sanguíneos internos.

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  52. No quarto mês de vida intra-uterina, diferenciam-se elementos vasculares em vários pontos do condrocrânio. Estas zonas tornam-se os centros de ossificação (local onde a cartilagem se transforma em osso).
    A cartilagem contínua a crescer e a ossificar rapidamente, resultando num crescimento relativo e rápido da porção óssea e numa diminuição da porção cartilaginosa.


    http://www.scribd.com/doc/28020697/Joao-Reis-Trabalho-Modulo-1

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  53. O condrocrânio se forma durante o 3o. mês de vida intra-uterina.

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  54. identifiquem-se pelo nome para que eu possa avaliar vocês.

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  55. Bem, pessoal achei uma tradução de um artigo do LABORATÓRIO EUROPEU DE BIOLOGIA MOLECULAR que fala sobre as células da crista neural.É uma entrevista a uma pesquisadora de lá.

    "Chave para o desenvolvimento e evolução da cabeça é um tecido chamado ‘crista neural’ – células especiais que se originam do mesmo tecido que faz nosso cérebro e nossa medula espinhal. Uma vez formadas, essas células começam a migrar por todo o corpo. O destino final de muitas delas é a cabeça, onde elas formam tecido conjuntivo, músculos, pele, nervos faciais, ossos e cartilagem, oferecendo um suporte crucial ao desenvolvimento dos olhos e dos receptores de paladar e olfato da boca e do nariz. Células da crista neural também contribuem (via arcos faríngeos) para os ossos da mandíbula, dentes e pequenos ossos do ouvido médio, essenciais para a evolução da audição."

    SITE já traduzido:http://www.scienceinschool.org/2010/issue14/amphioxus/portuguese

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  56. Constituintes do esqueleto axial: coluna vertabral(26), crânio(22), osso hióide(1), costelas e esterno(25).


    “Somitos.À medida que as pregas neurais aumentam de tamanho, o mesoderma situadoao longo de cada lado do notocórdio se expande sob a forma de uma coluna de células, o MESODERMA PARAXIAL, entre
    o tecido neural e o ectoderma .Logo na terceira semana, células destas colunas organizam-se em blocos chamados SEGMENTOS PRIMITIVOS DO CORPO ou SOMITOS, que se situam logo abaixo do ectoderma,onde são visíveis no embrião intacto e onde podem ser contados.Eles são responsáveis pela segmentação dos futuros sistemas musculares, esqueléticos e nervoso.O primeiro somito a de diferenciar situa-se na futura região occipital.A separaçao dos novos somitos progride em direção caudal até formar,eventualmente 36 ou 38 somitos. O número de somitos para cada região do embrião humano é de 4 OCCIPITAIS, 8 CERVICAIS, 12 TORÁCICOS, 5 LOMBARES, 5 SACRAIS, e 6 a 8 COCCÍGEOS.O primeiro occipital e os últimos somitos coccígeos desaparecem.Os outros somitos
    occípitais são incorporados como estruturas da cebeça.Cada um dos somitos restantes
    se diferenciam em três partes:um esclerótomo, um miotómo, um dermátomo.A miocele,
    cavidade central do somito, é delimitada por células que se dispõem à semelhança
    do epiéliomcolunar.A parede medial fragmenta-se em células de forma irregular que
    migram em direção ao notocórdio, dando origem ao ESCLERÓTOMO.Estas células multiplicam-se
    rapidamente, envolvendo o notocordio, e estendem-se lateralmente ao tubo neural para tornarem-se
    o PRIMÓRDIO DA COLUNA VERTEBRAL"

    "O esqueleto é originário do mesoderma, que se desenvolve da linha primitiva...As células deste tecido primordial,exceto em certas partes co crânio, logo elaboram um substância intercelular que o transforma em cartilagem.Depois de bem estabelecido o esqueleto cartilagíneo, aparecem centros de ~calcificação que progridem gradualmente para formar o esquelero ósseo."Continua...

    Referência bibliográfica:
    Livro Anatomia Gray(Henry Gray);cap 2,pg 25;
    cap 4,pg 80.

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  57. ..."As costelas são formadas dos processos ventrais ou costais dos primitvos arcos vertebrais,estendendo-se os processos entre as placas musculares.Na região torácica da coluna vertebral os processos costais crescem lateralmente para formar uma serie de arcos,os arcos costais primitivos."

    "O esterno.As estremidades ventrais das costelas unem-se por uma barra longitudinal, unilateral, denominada placa esternal.Na frente dos sete primeiros pares de costelas as placas esternais de ambos os lados fundem-se na linha mediana para formar o manúbio e o corpo do esterno.O processo xifóide é formado por uma extensão caudal das placas esternais."

    "O crânio.As primeiras indicações do crânio membranoso são encontradas no basioccipital, no basisfenóide, e ao redor das vesículas auditivas.As condensações do mesoderma estendem-se gradualmente destas áreas ao redor do encéfalo até que este seja envolvido pelo crânio membranoso"

    Referência bibliográfica:
    Livro Anatomia Gray(Henry Gray);cap 4,pg 81.

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  58. FORMAÇÃO DO CONDROCRÂNIO:
    “De inicio o neurocrânio cartilaginoso, OU CONDROCRÂNIO, consiste na base cartilaginosa do crânio em formação, que resulta da fusão de varias cartilagens. Mais tarde, a ossificação endocondral do endocrânio vai formar os ossos da base do crânio. O padrão de ossificação dos ossos do crânio apresenta uma seqüência definida, começando pelo osso frontal e seguida pelo osso occipital, osso basesfenóide e osso etmóide. A cartilagem paracondral ou placa basal forma-se em torno da extremidade cefálica da notocorda e se funde com as cartilagens derivadas das regiões do esclerótomo dos somitos occipitais. Esta massa cartilaginosa contribui para a base do osso occipital; posteriormente, crescem extensões em volta da extremidade cefálica da medula espinhal, formando os limites do forame magno. A cartilagem hipofisária desenvolve-se em torno da hipófise ou glândula pituitária em formação, fundindo-se para formar o corpo do osso esfenóide. As trabéculas craniais fundem-se e formam o corpo do osso etmóide. A ala orbitalis forma a asa menor do osso esfenóide. Em torno do ouvido interno em desenvolvimento, aparecem as cápsulas perióticas ou vesículas óticas e formam as porções petrosa e mastóideas do osso temporal. As cápsulas nasais desenvolvem-se em torno dos sacos nasais e contribuem para a formação do osso etmóide.”

    Referência bibliográfica:
    Livro “Embriologia Clínica”quinta edição Keithi L. Moore e T.V.N. Persaud

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  59. IMPORTÂNCIA DAS CÉLULAS DA CRISTA NEURAL

    As células da crista neural irão dar origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais.

    “Células da crista neural originam os gânglios espinhais (gânglios da raiz dorsal) e os gânglios do sistema nervoso autônomo. Os gânglios dos nervos cranianos V, VII, IX e X também, derivam parcialmente das células da crista neural. Além de formarem as células ganglionares, as células da crista neural formam as bainhas dos nervos (células de Schwann) e o revestimento meníngeo do encéfaloe da medula espinhal(pelo menos a aracnóide e a pia-máter). Elas também contribuem para a formação das células pigmentares, da medula supra-renal(adrenal) e para vários componentes esqueléticos e musculares na cabeça”

    “Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, algumas células neuroectodermais dispostas ao longo da crista de cada prega neuralperdem a sua afinidade epitelial e a ligação com as células vizinhas. Quando o tubo neural se separa do ectoderma superficial, estas células neuroectodermais, denomanadas CÉLULAS DA CRISTA NEURAL migram em sentido ventrolateral de cada lado do tudo neural. Logo formam uma massa achatada, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma superficial sobrejacente. Pouco depois, a crista neural se divide em partes direita e esquerda, que migram para os aspectos dorso lateral do tubo neural, onde vão dar origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais. Muitas células da crista neural migram em direção lateral e ventral e se dispersão pelo mesênquima. Embora estas células sejam de difícil identificação, técnicas especiais de rastreamento revelaram que elas se disseminam amplamente e que têm derivados importantes.”

    Referência bibliográfica:
    Livro “Embriologia Clínica” Keithi L. Moore e T.V.N. Persaud. quinta edição

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  60. A anencefalia é uma malformação da extremidade anterior do tubo neural,com ausência do cérebro e do calvário.O desenvolvimento do prosencéfalo é comprometido e tudo o que resta no seu lugar é área cerebrovasculosa,um remanescente aplainado de tecido cerebral desorganizado misturado com epêndima,plexo coróide e células meningoteliais. As estruturas da fossa posterior podem estar preservada,dependendo da extensão da deficiência do crânio; os tratos descendentes associados com as estruturas comprometidas estão,como esperado, ausentes.


    A anencefalia,classificada como uma malformação maior,pode estar associada com outras síndromes como a de Treacher Collins, a de Down, de Moebius, de Ellis von Creveld, de Hurler, de Pierre Robin, entre outras.

    A maioria dos fetos anencéfalos são natimortos e, raramente, sobrevivem dias ou meses.
    Os sobreviventes apresentam incapacidade motora e disfunção neurogênica, tais como bexiga neurogênica e incontinência urinária e fecal.

    Os fatores nutricionais são importantes na patogênese de DTN. Estudos recentes mostraram que esses defeitos podem ser prevenidos pela nutrição materna adequada e pela ingestão de vitaminas, especialmente o ácido fólico, que é um componente essencial na síntese de DNA e aminoácidos.

    Preconiza-se o uso de ácido fólico no mínimo um mês ou,preferencialmente,três meses antes da concepção, uma vez que o defeito no tubo neural ocorre na quarta semana de gestação e a sua administração é capaz de diminuir o risco desta e de outras malformações do tubo neural em até 2/3.

    Segundo autores filandeses, a hipertermia produzida por febre ou calor exógeno de saunas, banhos muito quentes ou exposição excessiva ao sol,também podem resultar em ANENCEFALIA, espinha bífida e microftalmia.

    Os DTN podem ser detectados durante o pré-natal por vários métodos: dosagem de alfa-fetoproteína no soro materno ou no líquido aminiótico e ultra-sonografia morfológica.

    O risco de recorrência para casal que já tem um filho afetado é da ordem de 4%,elevando-se para 10% quando há dois afetados na irmandade.

    Fontes de pesquisa :
    -Pediatria Básica
    Autores: Eduardo Marcondes
    Flávio Adolfo Costa Vaz
    José Lauro Araujo Ramos
    Yassuhiko Okay
    Editora: Sarvier
    -Patologia: Bases patológicas das doenças
    Autores: Vinay Kumar
    Abul K. Abbas
    Nelson Fausto
    Editora: Saunders Elsevier
    -Exames Clínicos: Bases para a prática médica
    Autor: Celmo Celeno Porto
    Editora:Guanabara Koogan

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  61. Sendo assim, a utização do misoprostol(CYTOTEC) e a anencefalia são fatores dissociáveis. Não havendo relação direta entre a administração do medicamento e a má formação.

    Neste caso,o Cytotec participou exclusivamente da expulsão do feto,provocando contrações.

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  62. Como já foi dito, o esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
    1-ESQUELETO AXIAL: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
    2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).

    O mesoderme dá origem ao esqueleto axial e apendicular.
    Pesquisando, eu li que a notocorda (desenvolvida na terceira semana) serve de base para o desenvolvimento do esqueleto axial.

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  63. Que importância tem o mesoderma na formação dos musculos da cabeça e pescoço?

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  64. O que é torcicolo congênito e como ele ocorre?

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  65. Não esqueçam de ver o que é craniossinostose e como ocorre.

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  66. Sobre Torcicolo congênito:

    - Conceito: É uma síndrome caracterizada pela posição viciosa da cabeça, ou seja, desvio contralateral da cabeça, e aparecimento progressivo de assimetrias facial e craniana. É decorrente da ruptura e fibrose do músculo esternocleidomastóideo ocorridas intra-útero ou durante o parto.
    - Incidência: Sua incidência é de 0,4% na população mundial. É mais freqüente nos partos de apresentação pélvica (20%).
    - Quadro clínico: Esta doença pode apresentar-se sob duas formas:
    a) Tumor cervical: É a forma mais freqüente. Localiza-se na porção média do músculo esternocleidomastóideo, de forma fusiforme medindo 1 a 2 cm de diâmetro, superfície lisa, consistência dura, na intimidade do músculo, sensível à palpação, não aderido à pele, com bordas lateral e medial bem-definidas, porém com os bordas superior e inferior imprecisas.
    b) Fibrose do músculo esternocleidomastóideo: Costuma aparecer entre a 2ª e 8ª semanas de vida. Ocorre o desvio da cabeça do neonato, porém sem a presença do tumor muscular. As assimetrias facial e craniana são de aparecimento progressivo e costumam ser definitivas após 12 meses ou 1 ano de vida.
    - Efeitos secundários: Plagiocefalia (cabeça torcida, oblíqua e assimétrica), Desvio fixo da cabeça por fibrose muscular, Hemi-hipoplasia da face, Atrofia do músculo trapézio,Escoliose compensadora.
    - Tratamento: pode ser clínico (com estimulação luminosa, alimentar, fisioterapia) ou cirúrgica (secção do músculo esternocleidomastóideo junto aos dois pontos de inserção, clavicular e esternal).

    Resumo de um arquivo do professor e doutor Ronaldo Abreu.

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  67. Achei um artigo muito interessante publicado na Revista Paulista de Pediatria, sobre Torcicolo congênito, no Scielo:
    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-05822008000300008

    - Definição:
    " O torcicolo congênito (TC) é definido como uma contratura
    unilateral do músculo esternocleidomastoideo que, em geral, se
    manifesta no período neonatal ou em lactentes. Em crianças
    com TC, a cabeça fica inclinada para o lado do músculo afetado e
    rodada para o lado oposto. A sua incidência é de 1:250 recémnascidos e a etiologia ainda não está esclarecida."

    - Hipóteses etiológicas:
    "As hipóteses relativas à etiologia da condição se relacionam
    ao tocotraumatismo cervical, à isquemia arterial com
    hipofluxo sanguíneo para o esternocleidomastoideo, à
    obstrução venosa do esternocleidomastoideo, ao mal posicionamento
    intrauterino e à hereditariedade."

    - Diagnóstico:
    "O diagnóstico é feito clinicamente, observando-se as limitações
    nos movimentos do pescoço, a elevação do ombro
    no lado do músculo contraturado e a posição da cabeça em
    inclinação ipsilateral e rotação contralateral."

    - Consequências:
    "Devido ao encurtamento muscular unilateral, a criança com
    TC prefere dormir na posição prona, com o lado afetado para
    baixo. Tal posição provoca pressão assimétrica no crânio e nos
    ossos faciais em desenvolvimento(4). Esta pressão constante
    na cabeça pode levar a um remodelamento nos ossos da face e
    resultar em hemihipoplasia facial ou em plagiocefalia."

    - Tratamento:
    "o tratamento inicial de escolha é clínico, por meio de fisioterapia. Com o tratamento fisioterapêutico, 90 a 95% das crianças melhoram antes do primeiro ano de vida e 97% dos pacientes melhoram se o tratamento for iniciado antes dos primeiros seis meses. Quando o tratamento fisioterapêutico é tardio, os pacientes podem apresentar complicações como escolioses cervicais e/ou torácicas compensatórias e dores crônicas."

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  68. O mesoderma é um folheto embrionário formado durante a neurulação embrionária dos animais. Localiza-se entre os outros dois folhetos, a endoderme e a ectoderme e, através de multiplicação e diferenciação celular, o mesoderma dá origem, por exemplo, ao esqueleto, músculos, sistema circulatório, excretor e reprodutor.
    Sua origem se dá pela segmentação da mesentoderme em três porções diferentes, sendo que as duas porções laterais darão origem ao mesoderma. Ambas os mesodermas apresentam em seu interior uma cavidade conhecida como celoma, que corresponde à cavidade geral do corpo dos seres vivos. Os dois mesodermas irão crescer ventralmente, se encontrando e se fundindo na região mediana ventral do embrião.
    Mais tarde, são observadas três regiões na mesoderme:
    Epímero ou região dorsal: origina blocos de células ao longo do embrião, chamados de somitos, e destes, surgirão mais três camadas (dermátono, miótomo e esclerótomo). Origina a derme, musculatura estriada e o esqueleto axial.
    Mesômero ou região mediana: responsável pela ligação do epímero e hipômero e possui duas camadas de células que envolvem o celoma. Origina o aparelho urogenital e musculatura visceral.
    Hipômero ou região ventral: origina os músculos lisos e cardíacos, além das serosas.


    resumindo: o mesoderma é importante para formação dos musculos da cabeça e pescoço porque é justamente a partir desse folheto, mas especificamente do mesoderma paraxial que se originaram os somitos que iram formar o dermátono, miótomo e esclerótomo e esses originaram a derme, musculatura estriada e o esqueleto axial.

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  69. Craniossinostoses

    Os ossos do crânio e de parte da face se unem uns aos outros mediante articulações imóveis que se chamam suturas. A fusão prematura de uma ou mais suturas dos ossos chatos do crânio acarretando uma conformação craniana anormal é denominada de craniossinostose. As conseqüências das craniossinostoses são variáveis e podem incluir: hipertensão craniana, diminuição de fluxo sangüíneo cerebral, obstrução de vias aéreas, diminuição de acuidade visual e auditiva, déficit de aprendizado e distúrbios psicológicos. Durante a fusão dos ossos cranianos, existem diversos mecanismos que regulam a proliferação, a diferenciação e a apoptose (morte celular programada) das células das suturas. As craniossinostoses ocorrem como resultado da perturbação do equilíbrio entre esses mecanismos reguladores, sendo que fatores genéticos e não genéticos podem contribuir para causar a falha. A incidência varia de 0,4 a um caso em mil nascidos vivos. O formato final do crânio depende da sutura comprometida, do número de suturas envolvidas e do momento em que ocorreu a fusão. Entre as formas descritas encontram-se a dolicocefalia (fechamento precoce da sutura sagital), a braquicefalia (fechamento precoce da sutura coronal), a trigonocefalia (fechamento precoce da sutura metópica), a plagiocefalia (fechamento precoce unilateral da sutura coronal ou lambdóide) e a oxicefalia (fechamento precoce de múltiplas suturas).
    De acordo com a presença ou não de outras anomalias associadas, as craniossinostoses podem ser classificadas em não sindromicas – as mais freqüentes – e sindromicas .
    As craniossinostoses não sindromicas podem ser causadas por:
    (a) interferência de fatores ambientais (mecânicos e teratogênicos) durante o período gestacional;
    (b) mutações em um único gene e
    (c) interações complexas entre fatores genéticos e ambientais (mecanismo multifatorial).
    Nas craniossinostoses sindromicas , os fatores genéticos são geralmente os causadores das manifestações clínicas que incluem, além do fechamento precoce de suturas cranianas, outras anomalias congênitas diversas.

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  70. Este comentário foi removido pelo autor.

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  71. Fonte do comentário anterior:
    http://genoma.ib.usp.br/pesquisas/doencas_craniossinostoses.php

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  72. As craniossinostoses podem ser classificadas em não sindrômicas, quando o único problema do paciente é a fusão precoce da sutura,e sindrômica quando outros problemas estão presentes.Dentre as craniossinostoses sindrômicas, as mais comuns são a Síndrome de Crouzon, Pfeiffer e Apert. O diagnóstico diferencial entre estas 3 síndromes é dado principalmente pelo grau de comprometimento dos membros, sendo que na Síndrome de Crouzon, a mais leve, não há comprometimento de membros, enquanto que na Síndrome de Apert, a mais grave, os membros estão sempre comprometidos.

    fonte:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41131/tde-15022008-161954/

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  73. TORCICOLO CONGÊNITO
    1 - CONCEITO:
    O termo torcicolo deriva das palavras latinas tortus (torto) e collum (pescoço), e é uma deformidade no nível do pescoço ocasionada por um encurtamento do músculo esternocleidomastóideo, que na maioria dos casos provoca uma inclinação da cabeça na direção do lado afetado e rotação da mandíbula em direção ao lado oposto.

    2 - ETIOLOGIA:
    A causa da deformidade é uma fibrose no interior do músculo esternocleidomastóideo que posteriormente acarreta encurtamento e contratura muscular.
    Várias etiologias foram sugeridas, e dentre elas destacam-se a pré-natal, a traumática, a infecciosa, a neurogênica, a isquêmica, a hereditária e, mais recentemente, a de uma distrofia muscular congênita com manifestações pré ou pós-natal.

    3 - PATOGENIA:
    Ao exame macroscópico, o "tumor" esternocleidomastóideo é branco e brilhoso, dando a aparência de um fibroma de partes moles. Os estudos microscópicos mostram que ele consiste de tecido fibroso denso, sem evidências de hemorragias ou hemossiderina. Em crianças mais velhas, após o desaparecimento "tumor", tecido excisado do músculo esternocleidomastóideo mostra que ele foi substituído por tecido fibroso, com perda das estriações transversas, vacuolização e rotura da bainhas endomisiais.
    Estudos de microscopia eletrônica realizados por Mickelson at all, (1975) mostraram alterações não-específicas sugestivas de degeneração por imobilização, provavelmente secundárias à extensa fibrose no interior do músculo. Nenhuma alteração vascular foi evidenciada.
    Estudos mais recentes utilizando técnicas modernas de biópsia muscular com coloração histoquímicas (Sarnat e Morrisy, 1981; Braga Jr. at all, 1988) evidenciaram alterações do tipo miopático caracterizadas principalmente por presença de importante atrofia muscular, tendência a arredondamento das fibras musculares e importante proliferação conjuntiva do tipo endomisial. Na coloração com ATP observou-se, principalmente, uma predominância de fibras do tipo I.

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  74. TRATAMENTO

    - Avaliação:
    O fisioterapeuta observa o aspecto geral da criança, especialmente a posição de sua cabeça em relação ao tronco e aos membros. O nódulo do esternocleidomastóideo, se presente será palpado, anotando-se o seu tamanho. Para examinar a amplitude de movimentos do pescoço, o fisioterapeuta movimenta passivamente a cabeça do lactente em todos os sentidos; atraindo a atenção do bebe, ele será capaz de avaliar o grau de correção ativa que é possível conseguir. O fisioterapeuta precisa esta atento a qualquer sinal de dor aos movimentos ou à palpação do nódulo. Para avaliar o grau de assimetria facial e craniana, a cabeça do bebê deve ser colocada em posição neutra, com o rosto voltado para cima.
    O desenvolvimento geral deve ser examinado rapidamente, anotando-se especialmente qualquer assimetria permanente dos membros ou do tronco, quaisquer reflexos anormais ou assimétricos, como, por exemplo, a assimetria do reflexo tônico do pescoço ou a assimetria dos reflexos de Moro, de Galant ou de preensão. Havendo duvidas quanto ao eventual caráter evolutivo da afecção, o médico da criança deverá ser notificado, afim de submete-la a um exame mais minucioso.

    -Tipos de tratamento:

    Tratamento Conservador
    Tratamento Cirúrgico
    Tratamento Domiciliar
    Imobilização com capacete e colete

    - PROGNÓSTICO:
    O prognóstico do torcicolo muscular congênito pode ser considerado bom, visto que cerca de 80% dos pacientes abaixo de um ano de idade respondem ao tratamento conservador (Morrison e MacEwen, 1982; Emery, 1994). Alguns autores chegam inclusive a questionar a eficácia dos exercícios de estiramento muscular e acreditam que mesmo sem nenhum tratamento a maioria das crianças evolui para correção praticamente completa da deformidade. Portanto, frente a recém-nascidos com torcicolo muscular congênito, devemos tranqüilizar os familiares e informar que em cerca de 80% dos casos o tratamento conservador será suficiente para corrigir a deformidade. Nos 20% restantes que não respondem ao tratamento conservador, em geral os resultados obtidos através da cirurgia corretiva são bons.

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  75. FONTE:
    http://www.santafisio.com/trabalhos/ver.asp?codigo=98

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  76. Oi, gente!! Achei um site de uma mãe de um bebê que teve craniossinostose. Achei bem interessante, porque ela fez tipo um blog contando as experiências vividas por ela desde do incío do diagnóstico até o pós-operatório da filha.

    Esse é o link.
    http://craniossinostose.weblog.com.pt/

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  77. Esse outro site mostra-nos o variados tipos de fechamentos precoces de suturas.
    Esquema feito pelo médico e artista Dr. Hermes Prado Jr.

    http://www.artesmedicas.com/craniossinostose.htm

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  78. Achei uma reportagem do ano passado no site Terra, sobre achados arqueológicos datando que há 530 mil anos atrás, algumas pessoas já sofriam de craniossinostose.

    o link é esse: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI3672442-EI238,00.html

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  79. CRANIOSSINOSTOSE:

    * NOMES ALTERNATIVOS:
    Fechamento prematuro das suturas.

    * DEFINIÇÃO:
    Fechamento prematuro das suturas ósseas da cabeça da criança, impedindo o crescimento normal do crânio.

    * CAUSAS, INCIDÊNCIAS E FATORES DE RISCO:
    A causa da craniossinostose idiopática é desconhecida e pode ocorrer com certos distúrbios hereditários.

    Na cabeça de crianças normais, as suturas delimitam as fronteiras entre as placas ósseas que constituem o crânio. O fechamento prematuro das suturas param o crescimento ósseo resultando em deformidade do crânio. O aspecto da deformidade é determinado pelas suturas envolvidas. Se a sutura sagital (que vai da parte frontal até a parte posterior da cabeça) se fecha, a cabeça apresenta uma aparência alongada e estreita. Se a sutura coronal se fecha, (que vai do topo da cabeça de uma orelha a outra) a cabeça apresenta uma deformidade grave e pode afetar a aparência da face e causar anormalidades na visão.

    O fechamento da sutura sagital é mais comum em meninos. O fechamento da sutura coronal é freqüentemente associada a síndromes genéticas.

    * TRATAMENTO:
    É essencial que esta condição seja diagnosticada o mais breve possível. As cirurgias para abrir as suturas têm sido bem sucedidas em prevenir as deformidades do fechamento prematuro das suturas.

    * PROGNÓSTICO:
    Na forma idiopática da craniossinostose, os resultados pós-cirúrgicos geralmente são bons. Na craniossinostose associada com as síndromes hereditárias os resultados são menos otimistas.

    * COMPLICAÇÕES:
    A craniossinostose sem tratamento resulta na deformidade da cabeça que pode ser grave e, se não corrigida, permanente.

    * SINTOMAS:
    -> ausência da sensação normal de uma "fontanela posterior" no crânio do neonato.
    -> crista dura levantada ao longo da sutura afetada.
    -> formato incomum da cabeça.
    -> pouco ou nenhum crescimento do tamanho da cabeça (circunferência occipital-frontal pequena)

    * EXAMES:
    raio X da cabeça, radiografia do crânio.

    * COMO É REALIZADO O EXAME?
    A pessoa se deita de costas sobre a mesa de exame de raio X ou senta-se em uma cadeira. A cabeça será colocada em diferentes posições para serem obtidas imagens da região posterior, anterior e lateral.

    * COMO SE PREPARAR PARA O EXAME?
    http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/003802.htm

    * PREVENÇÃO:
    A história familiar pode fornecer informações sobre síndromes associadas com a craniossinostose. Não existe prevenção para o fechamento idiopático prematuro das suturas.

    AHH! NESSE SITE TB TEM FIGURA EXPLICANDO!
    O link com todos esses pontos(dúvidas) é esse:
    http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001590.htm

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  80. Este comentário foi removido pelo autor.

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  81. Pessoal, já que existem bons comentários sobre a definição de torcicolo congênito, eu pesquisei informações detalhadas sobre tratamento e achei um Artigo Científico.Vou copiar algumas partes e,ao final,vai o link.Abraços a todos.

    "O tratamento cirúrgico do torcicolo muscular congênito pode ser realizado por tenotomia subcutânea, tenotomia aberta do músculo, procedimentos mioplásticos, tenotomia
    bipolar e ressecção radical do ECM. O tratamento pós-operatório também é controverso. Alguns estudos defendem o uso de órteses ou imobilizações gessadas por um período que varia de três semanas a seis meses, enquanto
    outros indicam apenas a fisioterapia precoce e continuada para a reeducação postural e evitar recidivas. Melhores resultados estéticos e da mobilidade cervical são esperados
    quando o tratamento cirúrgico é realizado até os 12 anos de vida, evitando, assim, sequelas como deformidade facial ou dos ossos cranianos."

    MÉTODOS:
    "Foram avaliados 21 pacientes, sem distinção quanto ao sexo, portadores de torcicolo congênito, submetidos ao tratamento cirúrgico com utilização de técnica para a liberação distal e ressecção de cerca de 1,0 cm do ECM, de Setembro de 1986 a Setembro de 2003. O diagnóstico foi realizado pelo quadro clínico, sendo descartada qualquer
    outra causa possível de torcicolo. Todos os pacientes foram submetidos a radiografias e não apresentavam alterações esqueléticas na coluna cervical."

    Conclusões:

    "Observou-se que a grande maioria desta série de pacientes com torcicolo congênito submetidos à liberação distal do ECM evoluiu com resultado final bom ou excelente, com baixos índices de complicações."

    http://www.scielo.br/pdf/coluna/v8n3/04.pdf

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  82. UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
    Disciplina de Histologia e Embriologia Bucal
    Profº José Anchieta Brito

    Roteiro
    DESENVOLVIMENTO DA CABEÇA E PESCOÇO (OSSOS E MÚSCULOS)

    Desenvolvimento do Cabeça
    I-Constituição do crânio
    Neurocrânio
    Viscerocrânio

    1-Neurocrânio
    Divisão:cartilaginoso e membranoso

    Neurocrânio cartilaginoso(Condrocrânio)
    Constituintes ósseos
    Osso occiptal,
    Basiesfenóide(Corpo do esfenóide) e asas do esfenóide
    Osso do etmóide
    Osso temporal.
    Tipo de ossificação
    Importância das estruturas abaixo para o desenvolvimento do crânio
    Placa Paracordal ou Placa Basal
    Cartilagem Hipofisária
    Placas ópticas
    Primórdios das orelhas interna
    Cápsulas nasais
    Trabéculas cranianas.

    Neurocrânio Membranoso
    Tipo de ossificação a ossificação
    Formação da calvária .

    Viscerocrânio
    Divisão: catilaginoso e membranoso
    Viscerocrânio Cartilaginoso
    Origem
    Formação do ouvido
    Ossículos da orelha média, martelo e bigorna.
    Estribo do ouvido, processo estilóide do temporal .
    Formação do osso hióide
    Formação da laringe
    Formação da epiglote e demais cartilagens.
    Viscerocrânio Membranoso
    Origem
    Tipo de ossificação
    Formação do osso temporal, osso maxilar e osso zigomático.


    2-Esqueleto Ósseo do Pescoço
    Formação da coluna vertebral (Coluna Cervical)
    Importância da notocorda
    Estágio Cartilaginoso do desenvolvimento vertebral
    Estágio ósseo do desenvolvimento vertebral

    3-Músculos da Cabeça e Pescoço

    Músculo da Cabeça
    Origem e início do desenvolvimento
    Músculos do couro cabeludo
    Músculos oculares extrínsecos
    Músculos da língua
    Músculo da expressão facial
    Músculos da mastigação.

    Músculo do Pescoço
    Origem e início do desenvolvimento
    Músculos escalenos
    Músculos pré-vertebral
    Músculo geno-hióideo
    Músculo infra-hióideo
    Músculo flexor ventral e lateral da coluna vertebral
    Músculo da faringe e laringe estilo-hióideo,estilo-faríngeo
    Músculos contrictores da faringe.

    4-Crânio do Recém-Nascido
    Características

    5-Crescimento Pós-Natal
    Desnvolvimento e crescimento do crânio caracterizando as principais alterações que surgem nos abaixo:
    Do nascimento até 2 anos
    3 á 4 anos
    4á 16 anos
    6-Anomalias
    Acrania, Craniosquize, Iniencefalia, Microcefalia
    Macrocefalia, Arrinecefalia, Anoftalmia
    Aprosopia, Sinotia, Dirrinia
    Diprospia, Dicefalia, Cefalópagos ou Craniópagos

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  83. Gente, só vou colocar objetivos de aprendisagem -caso clínico 2 quando o professor postar o caso.

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