sábado, 4 de setembro de 2010

CASO II

Um paciente de 12 anos de idade, sexo masculino, chegou a clínica de Estomatologia da FOP queixando-se de que os seus amigos zombavam dele por ter uma face atípica, e por conta disto havia deixado de freqüentar a escola e não mais saía de casa, o mesmo já encontrava-se em tratamento psicológico, tendo sido orientado procurar ajuda de um profissional saúde especializado.Ao exame clínico observou-seuma face com acentuada diminuição do tamanho da mandíbula, além de olhos e orelhas defeituosos, ao exame intra oral observou-se uma fenda palatina. O paciente foi investigado exaustivamente pelos serviços de Genética Médica e de estomatologia, chegando-se a conclusão que se tratatava de uma face síndrômica( Síndrome do 1º Arco), tendo sido o mesmo encaminado ao serviço de Cirurgia plástica e para Buco-Maxilo-Facial para correção da fenda palatina e posteriormente ao serviço de Prótese Buco-maxilo-Facial para confecção de uma prótese de orelha

38 comentários:

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  3. Objetivos de aprendizagem caso clinico 2:
    Síndrome do 1° arco branquial?
    Correlação do 1º arco branquial com a fenda palatina?
    Se a fenda palatina influencia na formação do vicero-crânio?
    A partir de onde se formam os arcos faríngeos?
    Processos que dão origem a face?
    De onde se origina a cartilagem de Merkel?
    A partir de que idade embrionária se da a formação da boca primitiva?
    Quais os constituintes do aparelho faríngeo?
    Conceito de:
    Membranas faríngeas?
    Bolsas faríngeas?
    O que é aparelho faríngeo?

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  4. Sobre a síndrome do primeiro arco branquial:
    A síndrome de Goldenhar é uma patologia malformação congênita relacionada a defeitos no primeiro e segundo arco branquial, isso é evidente desde o nascimento. Também chamado de síndrome do arco oculoauriculovertebral primeiro e segundo branquial ou espectro, é um complexo de anomalias craniofaciais e unilateral vertebral. A incidência desta síndrome é estimada em 1 em 25.000 nascidos vivos. No entanto, a desordem genética que existe nos casos em que aparecem esporadicamente ocorre em 1 em cada 3.500-5.000 nascidos vivos. Ela afeta mais meninos em um / V M: 02/03. Nenhum padrão de herança, sexo ou preferência racial. Na maioria dos casos o envolvimento é unilateral e assimétrica, mais o lado direito, embora tenha visto uma 10-33% tem envolvimento bilateral. A Síndrome de Goldenhar é muito rara. Ela se evidencia no nascimento do bebê e caracteriza-se por apresentar uma gama ampla de sintomas e sinais que podem variar muito de pessoa para pessoa, em função da severidade do caso. É uma das síndromes que podem provocar a surdo-cegueira na criança. Trata-se de uma displasia (desenvolvimento anômalo de tecidos ou órgãos) óculo-aurículo-vertebral e pertence a um grupo de condições conhecidas como craneofaciais, já que o impacto maior é sentido na cabeça e no rosto(malformaçöes da mandíbula, da articulaçäo temporomandibular e de tecidos moles).
    A causa exata para a doença é desconhecida, mas discute-se a hipótese da existência de um defeito, de um trauma ou de uma exposição intrauterina a determinados fatores ambientais. É raro associar-se o mal a um defeito genético.
    A incidência é estimada de 1 para cada 25.000 nascimentos.
    Podem apresentar-se as seguintes manifestações:
    - Desenvolvimento incompleto da região malar, maxilar ou mandibular, do lado afetado,
    - Desenvolvimento incompleto da musculatura do lado afetado,
    - Mandíbula pequena e lábio leporino,
    - Orelhas muito pequenas ou ausência de partes delas,
    - Oclusão do canal auditivo e surdez,
    - Diversas manifestações oculares.
    O diagnóstico da Síndrome de Goldenhar pode ser realizado durante a gravidez mediante ecografia fetal e estudos genéticos. Posteriormente ao nascimento, mediante ecografia e ressonância magnética nuclear. Fora os problemas derivados de malformações, não é costumeiro esta síndrome encurtar nem a vida nem a inteligência, a menos que surjam complicações. Os pais e outros membros da família precisam colocar-se em contato com médico especializado que possa ajudar no apoio ao seu filho. A atuação do médico será de apoio e requer a participação de uma equipe multidisciplinar que conte com pediatra, cirurgião plástico e ortopédico, cirurgião-dentista e outros. Correções cirúrgicas devem ser feitas logo, incluindo canalizações para alimentação pela boca, reconstrução do problema de lábio leporino, etc.

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  6. MARCELA QUAIS OUTRAS SINDROMES AFETAM ESTRUTURAS DO 1º ARCO BRANQUIAL?

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  7. PESSOAL DIGA AOS SEUS COLEGAS DA TURMA "A", QUE ESTOU PEDIDNDO PARA QUE ELES POSTEM.

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  8. Desenvolvimento do Palato

    Se desenvolve a partir de dois primórdios: palato primitivo e palato secundário
    - a palatogênese começa ao final da quinta semana, porém, o desenvolvimento do palato não se completa antes da 12ª semana.
    - PALATO PRIMITIVO: começa a se desenvolver no início da sexta semana a partir da parte profunda do segmento intermaxilar da maxila. Forma a parte pré-maxilar da maxila.
    - PALATO SECUNDÁRIO: primórdio das partes dura e mole do palato. Começa a se desenvolver no início da sexta semana a partir dos processos palatinos laterais
    - FENDA PALATINA: as causas desta malformação podem ser genes mutantes ou teratogênios (agentes que causam anomalias em um feto em desenvolvimento, como certos vírus ou substâncias químicas).

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  9. O desenvolvimento anormal dos arcos branquiales costuma produzir trastornos congénitos;tais como formação de fenda palatina,lábio leoporino,contorno anormal da orelha,tais com má formação do ouvido médio.
    A fenda palatina afeta o céu da boca, com um sulco que pode se estender até a arcada dentária (palato duro). Estas anomalias podem aparecer em conjunto ou separadas.

    Podem também ocorrer em associação a outras síndromes e defeitos congênitos. A separação do lábio pode variar de uma incisura pequena a uma separação completa que se estende até o nariz. As causas destas malformações podem ser genes mutantes ou teratogênios (agentes que causam anomalias em um feto em desenvolvimento, como certos vírus ou substâncias químicas). Além da deformação, estas anomalias podem causar dificuldades de alimentação e problemas com o desenvolvimento da fala. Os fatores de risco são antecedentes familiares de lábio leporino e fenda palatina e a presença de outros defeitos congênitos. A incidência do lábio leporino e fenda palatina varia nas diferentes etnias; aproximadamente 1 em cada 1.000 caucasianos é afetado. A incidência da fenda palatina sozinha é de 1 em cada 2.500 pessoas.

    fonte:http://pt.wikilingue.com/es/Arco_branquial
    http://br.guiainfantil.com/labio-leporino.html
    http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/001051.htm

    Morganna Medeiros

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  10. Os constituintes do aparelho faríngeo são:

    - Arcos Faríngeos
    - Bolsas Faríngeas
    - Sulcos Faríngeos
    - Membranas Faríngeas

    fonte: Livro Embriologia Clínica, Moore e Persaud. Sétima edição.

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  11. Valda Lúcia

    A síndrome do primeiro arco
    O desenvolvimento defeituoso dos componentes do primeiro arco branquial resulta em várias malformações congênitas dos olhos, ouvidos e palato, que juntas, constituem a síndrome do primeiro arco. Acredita-se que este conjunto de sintomas possa resultar de migração insuficiente das células da crista neural para o primeiro arco branquial durante a quarta semana. São duas as principais manifestações desta síndrome.
    Na síndrome de Treacher Collins (distose mandibulofacial), causada por um gene autossômico dominante, há hipoplasia malar, defeito nas pálpebras inferiores, ouvido externo deformado e, às vezes, anomalias nos ouvidos médio e interno.
    Na síndrome de Pierre Robin, são encontrados hipoplasia de mandíbula, fenda palatina e defeitos do olho e do ouvido. No complexo morfogenético de Robin, o defeito iniciador é uma mandíbula pequena (micrognatia), que resulta no deslocamento posterior da língua e obstrução do fechamento completo do processo palatino e uma fenda palatina bilateral.

    Keith L. Moore; Embriologia Clínica, 5a. Ed.

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  12. Valda Lúcia

    Arcos braquiais ou faríngeos:
    Eles começam a desenvolver-se no início da quarta semana, quando as células da crista neural migram para a futura região da cabeça e do pescoço. O primeiro par de arcos, o primórdio da mandíbula, aparece na forma de elevações na superfície lateral da faringe em formação. Logo aparecem outros arcos dispostos obliquamente como cristas rombudas de ambos os lados das regiões da futura cabeça e pescoço. Os arcos não contribuem apenas para a formação do pescoço; o primeiro arco desempenha um papel importante no desenvolvimento da face. No fim da quarta semana, quatro pares de arcos bem definidos são visíveis externamente. O quinto e sexto arcos, rudimentares, não são perceptíveis na superfície do embrião. Os arcos são separdos entre si por fendas proeminentes chamadas fendas branquiais. Como os arcos, estas fendas também são numeradas numa sequência cefalocaudal.

    Embriologia Clínica,Keith L. Moore, 5a. Ed.

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  13. Membranas Faríngeas:

    As membranas faríngeas aparecem no soalho dos sulcos faríngeo. Estas membranas se formam onde os epitélios dos sulcos e das bolsas se encontram. O endoderma das bolsas e o ectoderma dos sulcos são logo separados por mesênquima. Apenas um par de membranas contribui para a formação de estruturas no adulto; a primeira membrana faríngea, juntamente com a camada interposta de mesênquima torna-se a membrana timpânica.

    Fonte: Livro Embriologia Clínica, Moore e Persaud. Sétima edição.

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  14. Quando há o dobramento céfalo-caudal, imediatamente forma-se a membrana bucofaríngea, a qual, por sua vez, delimita a boca primitiva ou estomódeo. Assim, essas estruturas são originadas a partir de um dobramento do conjunto de células do embrião nessa fase do desenvolvimento. Esse dobramento provoca o aparecimento de outras dobras, as quais passam a ser denominadas, na face, de arcos branquiais. Nessa fase de formação da boca primitiva, nota-se a presença do 1º arco branquial.
    O embrião, sofre, então, sucessivas dobras, originando os demais arcos branquiais (existem, no total, seis arcos branquiais, cada qual responsável pelo desenvolvimento de uma estrutura específica da face.

    O 1º arco branquial dará origem à maxila e à mandíbula; aos músculos mastigatórios e a alguns
    músculos faciais; alguns ligamentos e ao nervo trigêmeo.
    O 2º arco branquial formará os principais músculos faciais; alguns ligamentos; o nervo facial; o osso
    hióide e outras estruturas da região cervical.
    O 3º arco branquial também originará o osso hióide (juntamente com o 2º arco branquial); o músculo
    estilofaríngeo; o nervo glossofaríngeo e parte da faringe.
    O 4º arco branquial formará a faringe (em conjunto com o 3º arco branquial) e a laringe.
    O 5º arco branquial é temporário e participa da formação das estruturas citadas, juntamente com os
    demais arcos.
    O 6º arco branquial originará boa parte da laringe (em conjunto com o 4º arco branquial).

    http://www.scribd.com/doc/2971759/2-Ano-MD-Morfologia-Oral-

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  15. A face é composta por processos ou projecções ósseas: o processo frontal (forma a testa e as têmporas); processo nasal (forma o nariz); processo maxilar (forma a maxila) e processo mandibular (forma a mandíbula).
    ( Estes processos são bilaterais, ou seja, existem um de cada lado da face. Cada uma dessas
    porções se encontra (fusiona) na linha média da face )

    *Formação do processo frontal: o processo frontal origina-se do primeiro dobramento sofrido pelo embrião durante sua formação.
    *Formação do processo nasal : no processo frontal, surgem dois tubérculos (saliências), um mais próximo da linha mediana do embrião e outro mais distante. Esses processos são denominados, respectivamente, de processos nasais mediais e laterais.
    *Formação dos processos maxilar e mandibular: os processos maxilares e mandibulares são originados a partir de um sulco que se forma no 1º arco branquial. A porção do sulco mais cefálica denomina-se processo maxilar e a mais caudal, processo mandibular.

    http://www.scribd.com/doc/2971759/2-Ano-MD-Morfologia-Oral-

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  16. Gente achei todas as estruturas que derivam do 1° arco branquial:
    são elas: Maxila, mandibula, musculos mastigátorios, ligamento esfeno mandibular, músculo milohióideo, parte anterior do digastrico, músculo tensor do veu paladar, martelo, bigorna, espinha do esfenoide, ligamento anterior do martelo, tensor do timpano. Nervo: trigêmio.
    Fonte: histologia embriologia oral, Eduardo Katchburian

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  17. A cartilagem de Merckel se origina na porção ventral do 1º arco faríngeo. E esta dará origem a mandíbula:
    Porção média: se degenera;
    Extremidades posteriores: originam martelo e bigorna;
    Dois terços anteriores: dão suporte para ossificação intramembranosa da mandíbula.
    Extremidades anteriores: formação endocondral da sínfise mandibular.


    http://www.scribd.com/doc/28020697/Joao-Reis-Trabalho-Modulo-1

    O aparelho faríngeo é constituído por:
    - Arcos Faríngeos
    - Bolsas Faríngeas
    - Sulcos Faríngeos
    - Membranas Faríngeas

    Keith L. Moore; Embriologia Clínica, 5a. Ed.

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  18. o que é cartilagem de merkel e para que ela serve? e como se forma os ossiculos do ouvido?

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  19. Eu não encontrei uma referência confiável sobre a "queilopalatosquise" e só sobre ela.Encontrei uma composição entre queilosquise e palatosquise:

    PALATOSQUISE :
    Fenda palatina ou do palato, de caráter congênito, também chamada de goela de lobo.

    Queilosquise
    (fr. chéiloschisis; ing. cheiloschisis). Lábio leporino em que existe uma fenda mediana dos lábios.

    Então conclui que a "queilopalatosquise" é a fenda nos lábios e no palato.

    Referências:
    http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed

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  20. Membranas faríngeas
    As membranas faríngeas aparecem no assoalho dos sulcos faríngeos a cada lado das regiões de cabeça e pescoço do embrião durante a quarta semana Estas membranas se formam onde o epitélio de um sulco e de uma bolsa se encontram Apenas um par de membranas contribui para a formação de estruturas no adulto: a primeira membrana faríngea, que juntamente com a camada de mesênquima interposto, torna-se a membrana timpânica

    MOORE, Keith L. ; PERSAUD, T.V.N. Embriologia básica. 6ª ed. Rio de Janeiro: editora Elselvier,2004

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  21. Bolsas faríngeas
    São divertículos semelhantes a balões e ponto até onde o endoderma da faringe se estende Estes pares de bolsas se desenvolvem numa sequência cefalocaudal entre os arcos Quatro pares de bolsas faríngeas são bem definidas; o quinto par é ausente ou rudimentar O revestimento epitelial endodérmico das bolsas faríngeas dá origem a órgãos importantes da cabeça e do pescoço, como o timo e as paratireóides


    MOORE, Keith L. ; PERSAUD, T.V.N. Embriologia básica. 6ª ed. Rio de Janeiro: editora Elselvier,2004

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  22. Valda Lúcia

    A extremidade dorsal do primeiro arco cartilaginoso(cartilagem de Meckel) está intimamente relacionada com o ouvido em formação e acaba por ossificar-se para constituir dois ossos do ouvido médio, o martelo e a bigorna. A porção inermediária das cartilagens regride, mas seu pericôndrio vai formar o ligamento anterior do martelo e o ligamento esfenomandibular. As porções ventrais do 1º arco cartilaginoso formam o primórdio - em feitio de ferradura - da mandíbula e, acompanhando o seu crescimento, dirigem sua morfogênese inicial. Cada metade da mandíbula molda-se lateralmente e em íntima associação com a sua cartilagem. À medida que a mandíbula cresce, por ossificação intramembranosa ao seu redor, a cartilagem desaparece.
    A extremidade dorsal do segundo arco cartilaginoso(cartilagem de Reichert) também possui uma relação íntima com o ouvido em formação. Ele ossifica-se para formar o estribo do ouvido médio e o processo estilóide do osso temporal. A porção de cartilagem entre o processo estilóide e o osso hióide regride; seu pericôndrio forma o ligamento estilóide. A extremidade ventral da cartilagem do segundo arco ossifica-se para formar o pequeno corno (do latim, cornu, chifre) e a parte superior do osso hióide.

    Keith L. Moore; Embriologia Clínica, 5a. Ed.

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  23. 1-Como se forma o canal naso lacrimal e os sulcos faciais? 2-como se dá a faormação da testa, nariz e seios paranasais?

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  24. Para que serve as bolsas e emmbranas faringeas?

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  25. Bolsas faríngeas:

    São divertículos semelhantes a balões e o ponto até onde o endoderma da faringe se estende. Estes pares de bolsas se desenvolvem numa sequência cefalocaudal entre os arcos. Quatro pares de bolsas faríngeas são bem definidas; o quinto par é ausente ou rudimentar. O revestimento epitelial endodérmico das bolsas faríngeas dá origem a órgãos importantes da cabeça e do pescoço, como o timo e as paratireóides
    Primeira bolsa faríngea
    A primeira bolsa faríngea origina o recesso tubotimpânico A porção distal deste recesso entra em contato com o primeiro sulco faríngeo, onde mais tarde contribui para a formação da membrana timpânica(tímpano) A cavidade do recesso dá origem à cavidade timpânica e ao antro mastóideo. A conexão do recesso tubotimpânico com a faringe forma a tuba faringotimpânica (tuba auditiva)
    Segunda bolsa faríngea
    A segunda bolsa faríngea é em grande parte obliterada quando a tonsila palatina se desenvolve Parte desta bolsa permanece como seio ou fossa tonsilar O endoderma da segunda bolsa prolifera e cresce penetrando no mesênquima subjacente. A parte central destes brotos se fragmenta, formando criptas (impressões digitiformes) O endoderma forma o epitélio superficial e o revestimento das criptas tonsilares. O mesênquima logo se diferencia em tecido linfóide, logo se transformando em nódulos linfáticos da tonsila palatina
    Terceira bolsa faríngea
    A terceira bolsa faríngea se expande e forma uma parte dorsal bulbar compacta e uma parte oca, ventral e alongada. Na sexta semana, o epitélio de cada porção bulbar dorsal começa a se diferenciar em uma paratireóide inferior. Estes primórdios bilaterais do timo se reúnem no plano mediano para formar o timo, que desce para o mediastino superior. Os primórdios do timo e das paratireóides perdem suas conexões com a faringe e migram para o pescoço. Mais tarde, as paratireóides se separam do timo e vão situar-se na superfície dorsal da tireóide o mesênquima que envolve o primórdio do timo e as células epiteliais do timo são derivados das células da crista neural
    Quarta bolsa faríngea
    A parte dorsal da quarta bolsa faríngea se desenvolve em uma glândula paratireóide superior, que se situa na superfície dorsal da tireóide. A porção ventral alongada de cada uma das quartas bolsas forma um corpo ultimofaríngeo. Estes corpos se fundem com a tireóide e suas células se dispersam dentro desta, dando origem às células parafoliculares da tireóide ou células C (produtoras de calcitonina).
    A quinta bolsa faríngea, rudimentar, ao se desenvolver, se torna parte da quarta bolsa e ajuda a formar o corpo ultimofaríngeo.

    http://www.ebah.com.br/desenvolvimento-embrionario-do-aparelho-faringeo-pdf-a47151.html

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  26. Seios paranasais

    Alguns seios paranasais, em particular o seios maxilares, começam a se desenvolver durante o final da vida fetal Os seios restantes se desenvolvem após o nascimento Eles são formados por divertículos das paredes das cavidades nasais e tornam-se pneumatizadas (cheias de ar) das cavidades nasais nos ossos adjacentes, tais como os seios maxilares nas maxilas.

    http://www.ebah.com.br/desenvolvimento-embrionario-do-aparelho-faringeo-pdf-a47151.html

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  27. Os cinco primórdios da face que apresentam como saliências em torno da face são: A saliência frontonasal única (SFN), que circunda a parte ventrolateral do cérebro anterior e origina as vesículas ópticas formadoras dos olhos. Ela também forma a testa, o dorso e o ápice do nariz. O par de saliências maxilares forma as regiões superiores da bochecha e a maior parte do lábio superior. O par de saliências mandibulares dá origem ao queixo, ao lábio inferior e às regiões inferiores das bochechas Os pares de saliências da face derivam do primeiro par de arcos faríngeos. As saliências são formadas predominantemente, pela proliferação de células das cristas neurais.

    http://www.ebah.com.br/desenvolvimento-embrionario-do-aparelho-faringeo-pdf-a47151.html

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  29. APARELHO FARINGEO

    O aparelho faríngeo é constituído por: Arcos faríngeos, Bolsas faríngeas, Sulcos faríngeos e Membranas faríngeas.

    Essas estruturas embrionárias contribuem para a formação da cabeça e do pescoço. A maioria das anomalias congênitas destas regiões origina-se durante a formação do aparelho faríngeo.

    Arcos faríngeos

    Os arcos faríngeos começam a se desenvolver no início da quarta semana, quando as células da crista neural migram de segmentos específicos do rombencéfalo para as futuras regiões do pescoço e cabeça. O primeiro par de arcos faríngeos aparece como elevações superficiais laterais à faringe em desenvolvimento. Ao final da quarta semana quatro pares de arcos faríngeos são visíveis. O quinto e o sexto arcos são rudimentares e não são visíveis na superfície do embrião.

    O primeiro arco faríngeo(arco mandibular) forma 2 saliências: A menor, a saliência maxilar, que origina a maxila, o osso zigomático e a porção escamosa do osso temporal. A maior, a saliência mandibular, forma a mandíbula. O segundo arco faríngeo (arco hióide) contribui em muito para a formação do osso hióide. A boca primitiva ou estomodeu aparece inicialmente como uma pequena depressão do ectoderma superficial. Ela está separada da cavidade da membrana da faringe primitiva por uma membrana bilaminar- a membrana bucofaríngea.

    Bolsas faríngeas

    São divertículos semelhantes a balões e ponto até onde o endoderma da faringe se estende. Estes pares de bolsas se desenvolvem numa sequência cefalocaudal entre os arcos. Quatro pares de bolsas faríngeas são bem definidas; o quinto par é ausente ou rudimentar. O revestimento epitelial endodérmico das bolsas faríngeas dá origem a órgãos importantes da cabeça e do pescoço, como o timo e as paratireóides.

    Membranas faríngeas

    As membranas faríngeas aparecem no assoalho dos sulcos faríngeos a cada lado das regiões de cabeça e pescoço do embrião durante a quarta semana. Estas membranas se formam onde o epitélio de um sulco e de uma bolsa se encontram. Apenas um par de membranas contribui para a formação de estruturas no adulto: a primeira membrana faríngea, que juntamente com a camada de mesênquima interposto, torna-se a membrana timpânica.

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  31. O cranio é dividido em neurocranio,que contem o encefalo,e o viscerocranio onde se situam as entradas das vias aereas e trato digestivo e grande parte dos orgaos dos sentidos,correspondentes a face.O neurocranio e viscerocranio sao divididos de acordo com i tipo de ossificacao:
    a)cartilaginoso
    b)membranoso
    o neurocranio e viscerocranio cartilaginoso sofrerao um processo de ossificacao do tipo endocondral,constituindo dessa maneira o condrocranio,enquanto o neurocranio e visceracranio membranoso sofrerao um processo de ossificacao do tipo membranoso constituindo o epicranio.
    No caso o professor quer saber a origem dos ossiculos do ouvido,q no caso tem a ver com a formacao do viscerocranio cartilaginoso.
    Primeiro so para relembrar q os ossiculos do ouvido sao:
    .estribo
    .bigorna
    .martelo
    estes derivam do esqueleto cartilaginoso dos arcos faringeos,do:
    -1 arco(cartilagem de merkel):a extremidade dorsal da cartilagem do 1 arco faringeo dara ao martelo e bigorna.
    -2 arco(cartilagem de reichert):a extremidade dorsal dara origem ao estribo e a porcao estiloide do temporal.A extremidade ventral dara origem ao pequeno corno e a porcao superior do osso hioide.
    por curiosidade:
    -o 3 arco:a extremidade ventral dara origem ao grande corno e a porcao inferior do corpo do osso hioide.
    -4 e 6 arcos:as cartilagens destes arcos fundem-se para formar as cartilagens da laringe com a excecao da epiglote.

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  32. canal naso lacrimal/ nariz/

    Os primórdios da face começam a surgir no início da 4ª semana do desenvolvimento embrionário em torno do estomodeu (boca primitiva), que se localiza no 1º arco branquial. A proeminência frontonasal (PFN), situada logo acima do estomodeu, dá origem ao nariz e à região frontal da face. No fim da 4ª semana, formam-se espessamentos bilaterais do ectoderma ventro-lateral da PFN (placódios nasais) e através da proliferação do mesênquima na margem desses placódios, forma-se uma estrutura em forma de ferradura, que pode ser didaticamente dividida em proeminências nasais medial e lateral. No centro do placódio notamos uma depressão conhecida como fosseta nasal, que representa o primórdio da narina e da cavidade nasal. O ducto naso-lacrimal desenvolve-se a partir de um espessamento do ectoderma (em forma de bastão) no assoalho do sulco naso-lacrimal, que se aprofunda no mesênquima unindo o saco lacrimal à cavidade nasal. Entre a 7ª e 10ª semana ocorre a fusão das proeminências nasais mediais entre si, formando o filtro do lábio superior, e a formação das coanas primitivas através das fossetas nasais, que se aprofundam e rompem a membrana oronasal

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0034-72992002000400020

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  33. O Segundo arco faríngeo ou arco hióide forma diversas parte como: Estribo, processo estilóide do osso temporal, lig estilo-hióide, corno inf. e parte inf do corpo do osso hioide.
    OS MUSCULOS: estapédio, estilo-hioide, vientre post. do digástrico, auricular e musc da expressão facial
    INERVAção: sétimo par cranial (facial)
    Já o 3º arco : Forma a Porcão inferior do corpo e o corno maior do osso Hióide.
    O músculo estilofaríngeo da responsabilidade do nervo glossofaríngeo.

    http://www.slideshare.net/Adenomar/embriologia-cabea-e-pescoo-presentationhttp:///
    Morganna Medeiros

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  34. ARCOS BRANQUIAIS:
    São estruturas embrionárias que formarão nos vertebrados as estruturas de cabeça, face e pescoço.

    O primeiro arco branquial ou ARCO MANDIBULAR dará origem aos ossos maxilar inferior e superior, e os osssículos martelo e bigorna.
    Já o ARCO HIÓIDE Corresponde ao segundo arco branquial, formado pelo processo estilóide e corno menor do osso hióide.
    Enquanto o terceiro arco branquial ou ARCO TIREOIDEO origina o corno maior do osso hióide.

    As anomalias dos arcos branquiais são tumores congênitos laterais, resultantes de defeitos de desenvolvimento embrionário que afetam os arcos branquiais.Representam remanescentes do aparato branquial, que deveria desaparecer durante o crescimento e a gÊnese das estruturas cervicais.
    Sua apresentação clínica ocorre através de cistos ou de fístulas, geralmente congênitas mas que podem se manifestar ao longo da vida.
    Os cistos podem se manisfestar tardiamente, mas as fístulas quase sempre são manifestadas no nascimento ou na infância.


    PRIMEIRO ARCO BRANQUIAL
    Os cistos do primeiro arco branquial são classificados em dois tipos:
    -tipo 1: anomalias do tipo ectodérmica, duplicação membranosa do conduto auditivo externo,com formação de cisto ou fístula posterior à concha auditiva.
    -tipo 2: anomalias compostas de ecto e mesoderma, com formação de cisto ou fístula na concha, no canal auditivo externo ou no pescoço.

    SEGUNDO ARCO BRANQUIAL:
    São as anomalias branquiaiss mais comuns.
    Podem se manifestar como cistos ou fístulas,com abertura ao longo da borda anterior do m. esternocleidomastóideo, no seu tero médio. Pode haver fístula completa,incompleta interna e incompleta externa. Otrajeto segue a bainha carotídea,cruzando o nervo hipoglosso e chegando a tonsila faringea.A fístula incompleta interna é a mais rara.
    Os cistos são classificados em quatro tipos:
    -Tipo1: na borda anterior do esternocleidomastoideo;
    -tipo 2: sobre a veia jugular interna e aderidos ao esternocleidomastideo;
    -tipo 3:se estendem por entre as artérias carótida interna e externa;
    -tipo 4: tem contato com a parede faringea.

    TERCEIRO ARCO BRANQUIAL
    São raras e geralmente apresentadas por fistulas.O orifício externo pode se localizar na mesma posição das fístulas do segundo arco branquial.O trajeto segue a bainha carotídea, posteriormente à carótida interna ,sobre o nervo hipoglosso e segue o nervo laringeo superior até o seio piriforme.

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  35. Fístula é a comunicação entre um órgão e o meio externo e/ou dois órgãos entre si.Ou ainda entre dois vasos. Salientando que essa comunicação é assim denominada quando ocorre entre órgãos ou vasos que não deveriam se comunicar.

    Cisto é um saco fechado contendo uma membrana biológica distinta e divisão celular no tecido próximo. Pode conter ar, fluidos ou material semi-sólido

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